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sábado, 30 de outubro de 2021

Medição de ERS em capacitores eletrolíticos

 Neste trago algumas informações sobre a placa de como é feito placa a placa e mais alguns detalhes sobre a medição de ESR. As medições podem ser feitas tanto fora como na placa, o que vai determinar é a tensão aplicada nas pontas de provas.  

Exemplo de um capacitor de 4700uf por 63V, ele foi fabricado em Julho de 2008, Série B41845 uso geral 85ºC tolerância de +/-20%, diz no Datasheet que após 2000h de uso, terá; menor ou igual a 30% de seus valores de D/Q/Z e ESR iniciais. 

Sendo que a ESR após 100.000 horas de uso poderá ser menor ou igual a 3X a ESR inicial, e nas primeiras 1000h a ESR normal será de 1,3X a especificada no inicio, aqui é o X, saber interpretar o Datasheet.

Este não mostra a ESR, nem a Corrente de Ripple, apenas dá a fórmula para calcular a corrente de acordo com a carga, por comparação outros fabricantes, trazem valores entre 2500mA ou 0,025 Ohms diretamente.

Então não existe facilidade, tem que pesquisar e aprender a consultar o datasheet do capacitor Eletrolítico no inicio até pegar o "feeling" das medições.

Lembrando que a ESR é apenas um dos 4 parâmetros secundário do capacitor Eletrolítico, além das informações que estão no corpo do componente (capacidade, tensão de isolação, temperatura de trabalho, classe de utilização, código de fabricação e fabricante).

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Fonte simétrica dupla

 A muito tempo estava para colocar algo prático na bancada, nada muito poderoso e depois de muitos fios de cabelo perdido, acabei por adotar os LM317 e o LM337, sabe porquê? Porque é simples e eficaz e zéfini! Ligou usou, proteção etc e etc, tudo o que o LM317/37 pode proporcionar. 

Aliás levei em conta do que realmente preciso no dia a dia, que é uma tensão de 9V por 17mA, uma de +5V/0V/-5V por 50mA e +15V/0V/-15V por 70mA coisa de bateria mesmo, então; de mão de artigos e revistas, observei um publicado no ano de 2002 mês de Abril da "siliconchip", busquem por: "Easy-To-Build Bench Power Supply" no Google que chegaram até o artigo da revista. Me desculpem por não colocar material da revista aqui, pois tem direitos autorais.


Caixa Patola CF125, não salvei os arquivos, pois estavam na loja e foi antes da reforma, então vai saber aonde foi parar os arquivos, do layout, pois fiz de cabeça olhando o diagrama da revista citada. Basicamente é o que traz o Datasheet do LM317, o painel da caixinha é feito de PCB também, pois assim já se ganha a área dos bornes. Poderia ter explorado mais essa parte!


O único adendo no projeto, é que utilizei trimpot multi-volta, ao invés de chaves seletoras do projeto original, isso me poupou muito tempo e componentes, já que o espaço é pequeno nesta caixa, um trimpotzinho e pronto, LM operando normalmente. montei um bloquinho com 4, cada um é de um regulador, o ajuste é feito com chave de trimer.


Pré colado algumas partes antes da solda e tudo no seu lugar, todas as medidas foram tomadas da caixa CF125, desenhei em papelão e fui cortando e ajustando, quando os encaixes bateram, tirei a medida e levei para o programa de desenho das placas.


Soldado o painel a placa principal, o bloco de trimpot foi o primeiro pois é por ele que se alinha os furos e aonde o painel é pré colado antes da solda, já sai alinhado em 90 graus, o circuito proposto pela revista é retificação de 1/2 onda, e dobrado de tensão para gerar a segunda tensão alta, tudo isso de apenas um secundário simples de 9V.


Para colocar tudo as 4  retificações e os 4 reguladores, tive que jogar tudo para o lado de baixo da placa e como a corrente máxima não vai ultrapassar 100mA no uso do dia a dia, coube tudo na placa. 


Os reguladores que utilizei, estavam entocados na gaveta chegando a ficar escuros pelo tempo, mas são originais, digo; de boa procedência e funcionam. O projeto pede 9V, por 1A, pois a tensão no dobrador pode facilmente ultrapassar o limite do LM317 que é de 37V, na oscilação da rede, gira algo entorno de 32V a 35V, assim há uma retificam dupla simples que proporciona uma tensão nos capacitores de +/-15V e no dobrador +/-33V.


Marcação de quem é quem, nem se passou pela cabeça na hora do desenho, e colocar todo mundo no seu canto, só seguindo o diagrama mesmo, toda a retificação, filtros cerâmicos, resistores pequenos, tudo em SMD, convencionais somente os reguladores capacitores, coisa que não dava para ficar do mesmo lado.


Aqui já mudou um pouco, pois são fotos feitas depois da reforma da loja, tanto que o ajuste da câmera ficou estourado, mas dá para ter uma noção de como ficou a montagem, o transformador utilizado nas fotos é de 9V por 800mA, testei com outras correntes e outras tensões, não dá grandes diferenças, pois a limitação da fonte de meia onda é alta, requerendo uma filtragem enorme, neste caso aqui  aproximadamente 2200uF para 100mA (aonde muitos adotam 4700uf para cada 1A).


Para alimentar circuitos em protoboards e outros que utilizam bateria de 9V ficou perfeito, pré amplificadores e circuitos que consome na casa de 200mA também passou de boa, assim quem for fazer até mesmo um transformador de 9V por 500mA pode gerar até 4 saídas de 120mA, e podem ser utilizadas ao mesmo tempo.


Até dá para se utilizar com 12V, mas ai qualquer oscilação na rede elétrica pode fazer com que a tensão ultrapasse os 37V do LM317 e ai ele corta o funcionamento.


Para quem esta se perguntando, mas e o ajuste, não é complicado? Digo; Não é! Pois é fácil ajustar os trimpots com uma chave pequena que caiba no encaixe do eixo de ajuste, deixei a primeira ajustada em +/-9V e a segunda em +/-15V que são as duas tensões que mais utilizo na bancada, mas quando é preciso basta ir no trimpot e ajustar.


Como não há espaço para indicadores de tensão, o jeito é colocar o multímetro e ajustar por ele. Também pode-se utilizar as extremidade das fontes, assim dá uma máximo de 1,2V á 28V na primeira e na segunda  de 1,2V á 57V ideal para quando se precisa de valores altos e corrente bem baixas, tudo isso de um mísero transformadorzinho de 9V!

Curtiu, deixa os comentários, valeu e até a próxima!

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Preparando os impressos do medidor de ESR

Dicas de como preparar os impressos do medidor de ESR para colar no multímetro:

- Recortar o adesivo com a tesoura (fica melhor para separar a proteção do adesivo)

- Alinhar o adesivo em uma das laterais e ir puxando aos poucos a proteção do adesivo

- Se não tem prática com adesivos utilize uma cola tipo bastão, fica mais simples de se posicionar.

Mais simples que isso só dois disso!

Foto do equipamento montado, nos enviado por Bruno Carvalho...


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Medidor de ESR capamiter, capacheck...

O Medidor de ESR, capamiter, capacheck, nada mais é que um ohmímetro AC, circuito que muita gente copiou, replicou e poucos alteram uma coisinha ou outra, mas continuam na mesma, o mesmo miolo do circuito argentino, montado em escala, seguindo um padrão idealizado pelo criador etc., este circuito encontra-se em revistas de eletrônica antigas, não me recordo o ano exato, mas da década de 80 a 90, no mais, alguns detalhes sobre; (Há outras postagens sobre ESR neste blog) 
Cada um equipamento caseiro e ou comprado pré montado, terá características próprias, levando em consideração o que cada um utilizou na montagem, por isso que, das placas que disponibilizo na loja, a única forma de minimizar as diferenças, fora vender as placas montadas, assim tendo um certo controle de utilizar os mesmos materiais em todas as placas, padronizando as.

É impossível, pegar dois aparelhos iguais (depois de finalizados no multímetro), pois tanto eletricamente (bateria, fonte, ponteiras de prova) como fisicamente, serão diferentes, uma vez que cada pessoa, vai colar a etiqueta da escala em uma posição, essa variação será mais que suficiente para não ficar igual aos demais, mesmo tendo atenção aos detalhes, não há a receita perfeita, tudo vai depender de quão hábil será o montador.

É primordial observar o capacitor, ler todas as informações em seu corpo e buscar informações no fabricante, aqui no blog escrevi algo sobre "cada capacitor no seu galho" é errôneo pegar o ohmímetro "capamiter" medir o resistor (ESR) e logo dizer que o capacitor esta ruim ou bom. O capamiter tem a escala de 100 Ohm e medir resistências inferiores a 1 ohm, fica prejudicado pela estreita faixa de deflexão do galvanômetro (leia se escala)  essa tem seu foco em capacitores pequenos abaixo de 100uF e de tensões acima de 50V, que eram utilizados em TVs analógicas.

Lembre-se o instrumento móvel do multímetro (galvanômetro) é logarítmico, ou seja no inicio e final a deflexão é maior do que no centro com relação a tensão aplicada a ele, com isso a escala numérica fica espremida nas extremidades, e quando se aproxima da faixa de mili-ohm, a coisa fica complicada, pois até a resistência dos fios, conectores passam a ser considerados, e podem afetar a leitura e ajuste de zero.

O capacitor eletrolítico, tem diversas caraterísticas informadas pelo fabricante;

- Categoria (Alta/baixa frequência, alta/ baixa temperatura, e dezenas de outros) 
- Vloss (velocidade de perda de tensão)
- Capacitância (Capacímetro)
- ESR (resistência - capamiter)
- Temperatura de funcionamento
- Estado físico

Com relação a montagem mesmo tendo a placa montada e funcional temos:

- Descontentamento com a montagem pelo resultado esperado, muitos acham que o aparelho vai solucionar tudo (como citei acima é um ohmímetro AC) outros componentes serão "testados" como na escala X1 do multímetro analógico.
- Nem todo problema é ESR, ou acham que há um valor a ser comparado a uma tabela verdade e de fácil entendimento.
- Trata-se um um circuito analógico variável de baixa precisão e ajuste, a simples variação de temperatura e ou desgaste da alimentação influenciam na posição da agulha e temos que ajustar sempre o ponteiro mais próximo do zero (peço que recordem como é chato medir resistências de baixo valor, na escala X1 do seu multímetro).

Se puderem visualizar nesse momento, relembrem algum episódio em seu trabalho e ou momento na bancada, quando a questão era utilizar-se de escalas em milivolt, miliohm, miliampère, tudo é muito sensível e ou estável, até a respiração chega a atrapalhar na medição (trocadilho a parte) tenha em mente; capacitores grandes, têm valores de ESR na casa de 100 miliohm a zero, bem próximo a isso, 0.08... Nestes o estado físico e o valor da capacitância são mais cruciais. Atentem a valores abaixo de 100uF e em quais locais o capacitor de situa no circuito.

Ou seja, é como comparar um instrumento de laboratório com uma chave de fenda, ambas ferramentas são uteis, porém esperar algo mais da chave fenda é pura ilusão e o resultado vai ser decepcionante. Quanto ao CI, já comentei diversas vezes como averiguar se o CI é um TL084 bom ou ruim, pelas próprias leituras de tensão da placa.

Sendo que o circuito do capamiter  consiste em;

- Fonte simétrica (tensão de +/-4.5V)
- Oscilador retangular (100khz +/-20% conforme tolerância dos componentes e temperatura do dia)
- Comparador somador (ponte View resistiva para escala de 100 ohm)
- Amplificador retificador (retifica o AC da ponte de entrada em DC para o galvanômetro)

Outro detalhe é medir uma ESR boa, e dizer que esta tudo igual, ai eu pergunto igual a que? 

Podemos verificar o funcionamento do medidor pegando um capacitor que tenha um ESR próximo a zero e intercalar a esse capacitor, resistências de 1, 2...10...100ohm, deveremos ter na escala o ponteiro próximo a esses valores.

Ao verificar o estado do capacitor eletrolíticos devemos seguir os seguintes passos:

1 - Verificar visualmente seu estado físico, se estufado, estourado etc., o que nos informa que houve aquecimento, vazamento e ou alguma ação mecânica que o danificou.

2- Sua capacitância, se esta próxima ao valor especificado em seu corpo, não muito fora da sua tolerância (parte chata aonde devemos buscar informações no Datasheet)

3 - ESR, seu valor é especificado pelo fabricante, de acordo com categoria, frequência e temperatura, não há outra tabela a se comparar a não ser o que o fabricante diz. (buscar informações no Datasheet)

4 - Bom senso, comparar com outro capacitores da placa de mesma característica, verificar em qual estágio do circuito o capacitor esta instalado e em quais situações externas ele esta exposto.

É comum muitos ao medirem um capacitor eletrolítico estourado, encontrar sua capacitância dentro da tolerância e a ESR boa (próxima de zero ) isso porque apenas seu involucro ou caneca sofreu alteração, seja pela expansão da solução eletrolítica ou por esmagamento físico, significa que suas camadas que constituem Dieletro ainda estão "boas" e apresenta, as informações elétricas que encontraríamos em um capacitor bom, mas pelo estado físico, decretamos que esta ruim, espero que tenha exemplificado bem essa situação, pois ocorre muito em capacitores de TVs novas e placas de computador.

Deve-se lembrar que a ESR é um fenômeno que ocorre nos elementos internos do capacitor eletrolítico, e só pode ser lida com uma tensão AC, a tensão DC não passa pelo capacitor, assim não podemos ler ela com nosso multímetro em X1, por isso que os medidores de ESR tem seu gerador de tensão AC, a frequência, mais comum é a faixa de 100khz ou próximo disso, mas podemos verificar no Datasheet do fabricante que ele especifica o quanto de ESR em seu capacitor em cada faixa de frequência, tensão e temperatura. Hoje com novos métodos de fabricação dos componentes, e o uso mais comuns de equipamentos que operam com frequências maiores  a frequência do oscilador do medidor pouco importará, na hora do reparo da bancada.

Outro ponto em que ninguém comenta é que toda informação, tabelas e ou exemplos são de autores e fabricantes que se situam em países de temperatura baixa, adotam uma média de 25ºC ou bem menos, nós aqui em terras tupiniquins frequentemente estamos expostos a temperaturas acima de 30ºC, tabelas que não vai bater com os valores ao se medir um capacitor em um dia de 33ºC por exemplo, isso diminui muito o valor da ESR, fazendo com que muito capacitor com ESR elevada, passe na verificação como ESR baixa (próxima de zero).

É só lembrar daquela máxima, que todo técnico de TV tinha em mente; "dia frio, temos mais TVs com problemas de capacitores eletrolíticos do que em dias quentes" o que bate muito bem com o que citei acima, só teremos a leitura real da ESR, se adequaremos o componente em que se vai medir, nas mesma condições em que o fabricante dispõe em seu Datasheet (folha de dados técnicos).

Para resumo, tenho que; ESR boa o quanto mais próximo de zero, e que a comparação com outro capacitor na placa é a melhor e mais prática solução de baixo custo e que se esta procurando um equipamento que faça tudo, invista em um equipamento de laboratório, aonde poderá ensaiar diversos testes e várias situações e chegar a uma conclusão, se esta bom ou não o capacitor, porém será mais trabalhoso correr atrás de todas as informações do fabricante do que simplesmente comparar o componentes com outro de mesma característica na placa. 

O que escrevo acima, é o meu dia a dia na oficina de reparos e criação, o que vi nesses anos a atividade é que se criou um grande alvoroço por trás da ESR, algo tipo, "tá com problemas, compre um medidor de ESR e resolva seus problemas" e não é assim, medidor de ESR é apenas mais uma de várias ferramentas e ou aparatos que devemos ter em mãos para que dentro de nosso conhecimento, possamos verificar se o componente esta ruim ou não, e que se o problema em si é ele outro coisa no circuito.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Soldador de precisão econômico

Em época de vascas magras, nada como adaptador o custo benefício a bancada de trabalho, seja ela hobbista e ou profissional, as estações de solda isoladas e controladas, sejam as típicas 936 e ou outras, mas comuns, tem fragilidades e hoje, qualquer substituição de partes do soldador da estação, giram em torno de 25 reais, o conjunto todo do soldador até mais de 150 reais, sendo o custo da estação a partir de 300 reais. (ano 2017)


Recentemente, troquei uma resistência da estação 936 da CT-brand, creio que seja TOYO, me custou 60 reais, dois suportes com rosca de baquelite dos soldadores 936 Hikari 25 reais e o da TOYO 910, por 12 reais, mais algumas ponteiras novas da Hikari, preços variados a partir de 17 reais á 25 reais, ou seja, só de pequenos reparos deu mais de 150 reais, e a maioria dos problemas foram causados por força demasiada e alavancamentos de terminais de componentes, infelizmente os soldadores da estações não são feitos para isso, mas insistimos no erro, eis que cheguei a simples conclusão de fazer o proposto pela foto acima.  

1- soldador Hikari
1 - Ponta de solda de estação de solda 936, 937.
1 - Dimer

Para o soldador, qualquer um que tenha o corpo da ponta de solda com diâmetro de aproximadamente 6 mm, os de potência de 40W á 60W usam a mesma ponteira e o furo aonde é preso a ponteira tem o diâmetro interno de 6,3 mm, sendo que as ponteiras das estações de solda 936, tem o diâmetro externo do corpo de 6,4 mm.

Bem simples de se resolver não? Basta remover a ponteira extremamente grossa original e com uma ponteira de amolar Dremel, que caiba dentro do orifício remover esse 0,1 mm, até com limas cilíndricas é possível fazer com que a ponteira nova entre no furo.

Lembrando de não remover o parafuso fixador da ponteira, para que não gire a resistência do soldador e estoure por dentro, e fazer com calma até chegar no diâmetro que caiba a ponta nova.

No meu exemplo foi utilizado um soldador de 40W, na verdade ele é de 42W, a ponteira de solda, optei pela MTLB 0,4 mm pois ela tem 2,5 cm de comprimento, ideal para chegar em locais difíceis e fazer uma soldagem precisa, isso associado a robustez do soldador.

O Dimer utilizei um a base do BT138, é a mesma caixinha de Dimer que uso na retifica Dremel (que estragou o controlador de velocidade) é só plugar e controlar a tensão dele, assim chego na temperatura ideal de soldagem, sem queimar demasiadamente o soldador e nem estourar o local do componente com alta temperatura, o custo final ficou em 39 reais bem abaixo de soldadores de renome que utilizam pontas finas.

Não é isolada da rede porém nada impede que seja ligado a um transformador isolador de rede da bancada, mas o foco aqui é um soldador para soldar coisas pesadas, como terminais automotivos, pinos de transformadores e outros que exigem mais potencia da estação de solda e consequentemente acabamos pressionando mais o conjunto no ponto a ser soldado.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Tutorial de montagem fonte regulador fixo 78XX com booster de corrente

Novo modelo, adicionado componentes atualizados e comuns, de fácil montagem e ampla gama de utilizações, o regulador de tensão é a gosto, bastando que seja observado apenas o valor da tensão de trabalho dos capacitores.


A esquerda os resistores equalizadores do regulador 78xx w do transistor booster PNP, a direita a montagem com apenas dois diodos 6A10, este modo é para ser utilizado com transformadores de 3 fios no secundário, o center tap deverá ser ligado ao terminal GND d aplaca.


Para transformadores de 2 fios de secundário, deverá ser montado os 4 diodos 6A10, na foto da esquerda podemos observar o transistor PNP utilizado como booster de corrente, a placa aceita tanto um TIP2955, como um 2SA1943, a corrente de trabalho deste transistor ser somará com a corrente do regulador, lembrando que quanto mais alta a tensão de trabalho, menor será a corrente suportada pelo transistor booster, aos interessados, consultar o gráfico S.O.A.R no datasheet do transistor.

Tutorial de montagem Soft Start

Uma releitura da placa de soft start, publicado na revista Elektor com o código 974078-11, foi atualizado o tipo de componente a ser utilizado, para os convencionais de nosso mercado, principalmente o relé utilizado.

 O circuito elétrico continua o mesmo, respeitando a corrente de trabalho, a esquerda podemos ver os resistores que compõe a fonte por reatância e o limitador de corrente da tensão que encherá o capacitor da fonte fazendo com que o rele feche seus contatos NA que tem os resistores de 5W em paralelo a esses resistores.

 Os resistores de 5W, são de 10 Ohms, utilizei os de 47 ohms, apenas porque o circuito em que vou utilizar não necessita de tanta corrente para carregar os capacitores primários. Siga como no diagrama do projeto se for montar como no original. A direita o rele tradicional de 12V por 15A, o capacitor de filtro a qual leva algum tempo para carregar e armar o rele, pode ser de 470uF á 1500uF por 50V ele de certa forma determina o tempo que o rele permanecerá aberto, com o resistores de 5W em série com o aparelho a se alimentado.


 O espaço do fusível acomoda diversos modelos, desde os de cerâmica ao que são apenas suportes de latão, fica a gosto de quem for montar, a furação da placa aceita, terminais na posição vertical ou horizontal.



 O capacitor de reatância, pode ser utilizado diversos tamanhos, esta capacitor de poliéster metalizado é que determina o quanto de corrente teremos para alimentar o rele, valores menores próximos a 100nF por 250V o rele demorará mais para armar, e os 330nF por 250V, o rele leva menos de 1 segundo para atracar conforme descrito no artigo.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Montagem da placa do medidor de ESR capacheck

A sequencia de fotos falam por si só, notem que foi montado os 4 blocos, um por vez, mostrando o resultado de cada um. Antes de montar é sempre bom dar uma inspecionada na placa, para ver ser não há algum curtos entre as trilhas, e ou oxidação que venha a prejudicar a soldagem, uma solda mau feita pode fazer com que o circuito não funcione.

Fluxo pastoso não indicado para eletrônica também pode fazer com que o circuito não funcione, por se tratar de um circuito oscilante, a não limpeza do lado dos terminais após a soldagem, poderá desde não oscilar ou ficar fora de frequência, devido a condução da pasta de soldagem e ou sujeira, etc.

 Antes de iniciar a soldagem, lave a placa com detergente neutro, a placa conta com uma camada de verniz protetor soldável e ou prateamento para auxiliar a soldagem, é vital que os contatos estejam limpos para aceitar melhor a solda dos componentes.


O primeiro bloco é o operacional que faz a fonte simétrica do circuito, pinos 1,2 e 3, a alimentação da placa ficou cravado em 9V para facilitar o entendimento de cada ponto na placa.

Nos pinos 1 (GND) e 4 temos a tensão positiva de 4,5V notem que todas as medições serão feitas com relação ao GND da fonte simétrica, no caso pinos 1 e 2 do circuito integrado. Já a outra parte da fonte simétrica, lado negativo ficará ligado ao pino 11 do integrado.


 Após o funcionamento da fonte simétrica, daremos continuidade a montagem do oscilador, os componentes ligados aos pinos 12, 13 e 14 compreende um oscilador de onda quadra de baixa amplitude na frequência de 100 KHz, notem que o valor da frequência dependerá da precisão dos componentes do oscilador.

Atenção! O uso de um componente de má qualidade e ou até mesmo falsificado fará com que não funcione o circuito, um TL084 falso, não irá produzir a frequência de 100KHz e portanto sua placa não vai funcionar. Até aqui fora descrito as duas partes primordiais do circuito.

Antes de requisitar suporte, tenha certeza de ter aferido a frequência e as tensões descritas neste tópico, e-mail e ligações com um simplesmente "não funcionou" serão ignoradas e ou redirecionadas a este tópico, leia atentamente todo o texto desta sequencia de montagem.


Continuando no bloco oscilador, temos dois andares de amplificação de tensão, compreendidos pelos transistores BC547 eBC557 neste ponto do circuito teremos uma tensão de 1,7V entre os resistores de 4k7 e 12K e no coletor do BC557 uma tensão de 4,5V ou próximo desse valor.

O próximo bloco é o comparador e o indicador de curto, a ponte de Wheastone se encarrega de derrubar a tensão do oscilador para um nível abaixo de 0,4V para que semicondutores no circuito não conduzam e venham a interferir na leitura da ESR. 

Na saída do comparador teremos um sinal AC quando com capacitores na entra e um sinal DC quando houver um curto na entrada, a saída do comparador pino 7, após o resistor de 15K, terá 0,06V sem nada na entrada do medidor e um valor de 0,66V quando houver um curto circuito na entrada, ou um valor baixo.


Ultimo bloco do circuito, amplificador retificador, responsável pela tensão e corrente que vai ao galvanômetro, a saída na placa tem o ganho de 2X, com o diodo entre os pinos 8 e 9 ao invés do circuito que tem ganho 1 (pinos 8 e 9 ligados juntos).

Notem que o circuito com um resistor de 1 Ohm terá em sua saída uma voltagem de 1,27V que corresponde a quase o valor de fundo de escala do galvanômetro após passar pelo resistor limitador de corrente de 10K e o potenciômetro de ajuste de zero. Na figura ao lado o valor de tensão de saída do circuito com um capacitor de 1uF, esse valor na escala equivale a um valor de 7 Ohm.

Montando o circuito nesta sequencia é impossível errar na montagem.

Outras informações sobre a montagem da placa no multímetro no link a seguir, leia atentamente todo o texto explicativo, tudo o que é e foi feito para com essa placa e o medidor está explanado nestes tópicos do blog.

Até a próxima.