Comentada em muitos artigos da revista Elektor, essa placa de furação universal, fora um dos primeiros modelos de placas com o intuito de acomodar circuitos integrados, os primeiros MCU, pois o desenho de suas trilhas facilitam e muitos a inserção de todos os componentes para o funcionamento de microcontroladores, reguladores de tensão etc.
Trago a proposta de uma versão menor conservando o desenho do autor e disponibilizando o arquivo de layout no fim da página, para que quiser se aventurar na fabricação. Apelidei a placa de "nanodevice", pelo fato de ser a metade da versão original e ideal para pequeno projetos de meia dúzia de componentes.
Comente ai!
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Pony Prog - O velho cavalinho dos eeprom e outros MCUs
Mesmo com a chegada de diversos circuitos open source de gravadores USB, o antigo software da LANCO's continua forte e firme com seus gravadores seriais, desde os mais simples aos mais elaborados, uma vez que sua interface gráfica e sua estrutura de I/O amigável sem dúvida faz com que seja a opção salvadora nos momentos de crise com os novos gravadores.
Isso acontece devido ao longo de 10 anos ou mais, a maioria dos estudantes, e profissionais, estiveram utilizando-o dia após dias, o que em um piscar de olhos se domina todas as configurações e funções, seja para simples CIs de barramento i2C, MCUs PIC e AVR, e os SPI flash eeprom. A clareza das caixas de configurações fazem com que se torne o programa mais quebra galho da estação de trabalho, pois é uma ferramenta que pode chegar aonde diversos outros software, não chega ou que seja complicado entender e utilizar.
Hoje ainda devemos manter este programa em nossos computadores, mesmo que não se tenha o programador físico, pois todo técnico em eletrônica que buscou e formou seu banco de dados de eeprom, certamente terá milhares de arquivos em formato "e2p" (leia-se: extensão comum em que o programa salva os arquivos), e mesmo agora com o seu novo e super gravador universal USB, Windows 8, vai precisar atualizar ou gravar aquele eeprom de um eletroeletrônico, mas tem em mãos o arquivo com extensão e2p.
Os softwares atuais, utilizam das mais utilizadas duas mais comum, extensão "Bin" ou "hex" e a extensão "e2p" como outras não são vistas pelo o software do gravador novo, uma solução simples, é pegar novo velho e bom programinha PONYprog, abrir o arquivo do eeprom salvo em e2p, e com o arquivo aberto, salvá-lo novamente, só que desta vez, devemos escolher na caixa drpo-&-down de extensão o formato "bin" ou "hex" que será aceito pelos programas dos gravadores novos.
O circuito do gravador, pode ser encontrado aos montes pela internet afora, seja o arranjo do gravador de eeprom, aos gravadores de PIC e AVR, circuitos que funcionam na porta serial e ou paralela, tem suas limitações, porém sabendo utilizá-las e ter um pouquinho de paciência, supera gravadores mais fodões do mercado.
Muita gente reclama que o eeprom não é reconhecido e ou que não grava etc, mas reclamar é muito fácil, botar a caixola para funcionar é o que leva um certo tempinho, no site e fórum de eletrônica, sempre se comentou sobre o gravador, existem aos milhares informações sobre os gravadores seriais, então é sentar e ler muito, o que o leitor precisa estar ciente quando for utiliza rum gravador serial, um arranjo caseiro e ou até mesmo comprado pronto, é que existem algumas regras da informática que são diferentes da eletrônica.
Como por exemplo, a tensão da porta serial, é coisa de poucos miliamperes, diria que é algo na sa de 10mA ou até menos, assim aquele arranjo do gravador feito com buffers amplificadores, dá menos erro que os que utilizam a tensão da própria porta de comunicação, se na hora que estiver lendo o arquivo do eeprom, faltar ou cair muito a tensão das linhas de comunicação, vai dar erro, muitos deles apontam a causa e mostra uma solução a ser tomada.
Algumas dicas sobre o programa e o gravador serial:
- Versões mais novas só trabalham em windows 32bits.
(se seu windows é 64bits, instale a ultima versão em um windows de 32bits e após copie toda a pasta do PONY que foi instalada e cole no mesmo diretório, em seu windows 64bits, depois é só criar um atalho para o executável do programa na área de trabalho) O executável funciona no SO 64bits, o problema está no instalador que não funciona.
- Leitura de eeprom 8bit e 16bit
(os sinais em 16bit são mais influenciados quando há uma variação muito grande na amplitude dos sinais/tensão de alimentação do CI, mesmo estando utilizando um gravador com buffer e tensão externa, pode-se limitar esta tensão de Data e Clock, colocando um led amarelo e um resistor de 1K no pino de clock, isso manterá uma tensão estabilizada na tensão nominal do led amarelo que é algo entorno de 2,3V)
Hoje ainda devemos manter este programa em nossos computadores, mesmo que não se tenha o programador físico, pois todo técnico em eletrônica que buscou e formou seu banco de dados de eeprom, certamente terá milhares de arquivos em formato "e2p" (leia-se: extensão comum em que o programa salva os arquivos), e mesmo agora com o seu novo e super gravador universal USB, Windows 8, vai precisar atualizar ou gravar aquele eeprom de um eletroeletrônico, mas tem em mãos o arquivo com extensão e2p.
Os softwares atuais, utilizam das mais utilizadas duas mais comum, extensão "Bin" ou "hex" e a extensão "e2p" como outras não são vistas pelo o software do gravador novo, uma solução simples, é pegar novo velho e bom programinha PONYprog, abrir o arquivo do eeprom salvo em e2p, e com o arquivo aberto, salvá-lo novamente, só que desta vez, devemos escolher na caixa drpo-&-down de extensão o formato "bin" ou "hex" que será aceito pelos programas dos gravadores novos.
O circuito do gravador, pode ser encontrado aos montes pela internet afora, seja o arranjo do gravador de eeprom, aos gravadores de PIC e AVR, circuitos que funcionam na porta serial e ou paralela, tem suas limitações, porém sabendo utilizá-las e ter um pouquinho de paciência, supera gravadores mais fodões do mercado.
Muita gente reclama que o eeprom não é reconhecido e ou que não grava etc, mas reclamar é muito fácil, botar a caixola para funcionar é o que leva um certo tempinho, no site e fórum de eletrônica, sempre se comentou sobre o gravador, existem aos milhares informações sobre os gravadores seriais, então é sentar e ler muito, o que o leitor precisa estar ciente quando for utiliza rum gravador serial, um arranjo caseiro e ou até mesmo comprado pronto, é que existem algumas regras da informática que são diferentes da eletrônica.
Como por exemplo, a tensão da porta serial, é coisa de poucos miliamperes, diria que é algo na sa de 10mA ou até menos, assim aquele arranjo do gravador feito com buffers amplificadores, dá menos erro que os que utilizam a tensão da própria porta de comunicação, se na hora que estiver lendo o arquivo do eeprom, faltar ou cair muito a tensão das linhas de comunicação, vai dar erro, muitos deles apontam a causa e mostra uma solução a ser tomada.
Algumas dicas sobre o programa e o gravador serial:
- Versões mais novas só trabalham em windows 32bits.
(se seu windows é 64bits, instale a ultima versão em um windows de 32bits e após copie toda a pasta do PONY que foi instalada e cole no mesmo diretório, em seu windows 64bits, depois é só criar um atalho para o executável do programa na área de trabalho) O executável funciona no SO 64bits, o problema está no instalador que não funciona.
- Leitura de eeprom 8bit e 16bit
(os sinais em 16bit são mais influenciados quando há uma variação muito grande na amplitude dos sinais/tensão de alimentação do CI, mesmo estando utilizando um gravador com buffer e tensão externa, pode-se limitar esta tensão de Data e Clock, colocando um led amarelo e um resistor de 1K no pino de clock, isso manterá uma tensão estabilizada na tensão nominal do led amarelo que é algo entorno de 2,3V)
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Erro de escrita - EEPROM
Olá, companheiros hoje trago mais informações sobre eeprom teimosas que mesmo após gravadas e ou regravadas com dados vazios tornam a apresentar seus dados corrompidos e ou falhos causando "n" problemas nos aparelhos em que ela está, seja por defeito externo (descarga atmosférica, curtos e sobrecargas da rede elétrica) e avarias interna no chip, em pesquisa sobre o assunto e com nossa vasta coleção de Cis eeprom com defeitos, a qual guardamos para estudos futuros e agora é a hora de estudá-los e repassar informações da causa e como contorná-la, pois nem sempre o culpado é o CI eeprom e sim detalhes nos gravadores de eeprom e configurações nos programas, e daremos inicio falando um pouco a respeito dos eeprom que reincidem com dados corrompidos.
Na maioria das vezes recomendamos selecionar a capacidade do eeprom que em nosso exemplo é uma 24C16 8bits setar todos os dados na função "clear buffer" e iniciamos a gravação dos dados em branco, para que não fique resto de dados no eeprom e evitar que eles venham comprometer a nova gravação com dados corretos, notem na imagem acima que no endereço "0000B0" há um dado de valor fixo que o programa não consegue reescrevê-lo.
Muitos tem a mania de ler o eeprom e logo em seguida regravar novamente os mesmo dados, isso é incorreto, não faça isso, pois poderá estar ocultando problema na memória, uma vezes que recolocar os mesmo dados o programa não irá reescrever encima das áreas defeituosas pois irá comparar os dados e um vez sendo o mesmo não há realocação dos bits nos endereços, por isso que uma vez setando os dados em "FF FF" estaremos enviado para todo os endereços e já estão preenchidos bits diferentes, e o programa irá sobrescrevê-los e se o endereço estiver danificado o programa passa ao endereço seguinte até o final e lhe informará "erro de escrita" ou erro de verificação.
Em funcionamento no aparelho tudo irá funcionar corretamente, até que o microprocessador do aparelho venha escrever dados novos na memória e quando chegar no endereço defeituoso irá entrar em loop eterno na tentativa de ler e escrever encima do endereço defeituoso e isso provocará inúmeros defeitos e má funcionamento das funções etc.
Para admitirmos que o CI está realmente bom, é necessário ter um gravador de eeprom, apropriado e que possa além de transferir alimentação e os pulsos corretamente para o eeprom e fazer uma bateria de testes de leitura e escrita, pois nem sempre o gravador mais caro e ou com maior corrente e tensão nominal a tensão do trabalho do eeprom dará certo, estamos trabalhando em soluções para gravadores já existentes, e de acordo com as descobertas já empregamos as soluções em nossos produtos aos quais já conseguem ler eeprom de a família de 16 bits do 24C16 ao 24C512.
Por hora ficamos por aqui, confiram sempre nossa área de suporte técnico e o guia e dicas, frequentemente estaremos trazendo mais informações para auxiliar a todos.
Muitos tem a mania de ler o eeprom e logo em seguida regravar novamente os mesmo dados, isso é incorreto, não faça isso, pois poderá estar ocultando problema na memória, uma vezes que recolocar os mesmo dados o programa não irá reescrever encima das áreas defeituosas pois irá comparar os dados e um vez sendo o mesmo não há realocação dos bits nos endereços, por isso que uma vez setando os dados em "FF FF" estaremos enviado para todo os endereços e já estão preenchidos bits diferentes, e o programa irá sobrescrevê-los e se o endereço estiver danificado o programa passa ao endereço seguinte até o final e lhe informará "erro de escrita" ou erro de verificação.
Em funcionamento no aparelho tudo irá funcionar corretamente, até que o microprocessador do aparelho venha escrever dados novos na memória e quando chegar no endereço defeituoso irá entrar em loop eterno na tentativa de ler e escrever encima do endereço defeituoso e isso provocará inúmeros defeitos e má funcionamento das funções etc.
Para admitirmos que o CI está realmente bom, é necessário ter um gravador de eeprom, apropriado e que possa além de transferir alimentação e os pulsos corretamente para o eeprom e fazer uma bateria de testes de leitura e escrita, pois nem sempre o gravador mais caro e ou com maior corrente e tensão nominal a tensão do trabalho do eeprom dará certo, estamos trabalhando em soluções para gravadores já existentes, e de acordo com as descobertas já empregamos as soluções em nossos produtos aos quais já conseguem ler eeprom de a família de 16 bits do 24C16 ao 24C512.
Por hora ficamos por aqui, confiram sempre nossa área de suporte técnico e o guia e dicas, frequentemente estaremos trazendo mais informações para auxiliar a todos.
Tabela de erros do PonyProg
Tabela de erros mais comuns:
Eeprom utilizadas nos testes e simulação de defeitos e erros; Fabricante: ST
Código do CI I2C: 24C01 A (5V)Encapsulamento: DIP 8
Fabricante: ST
Código do CI I2C: 24C04 (5V)
Encapsulamento: DIP 8
Código do CI I2C: 24C01 A (5V)Encapsulamento: DIP 8
Fabricante: ST
Código do CI I2C: 24C04 (5V)
Encapsulamento: DIP 8
Fabricante: ROHM
Código do CI I2C: BR24C04 (5V)Encapsulamento: DIP 8
Código do CI I2C: BR24C04 (5V)Encapsulamento: DIP 8
Fabricante: ST
Código do CI I2C: 24W04 - 1 (5V)
Encapsulamento: DIP 8
Código do CI I2C: 24W04 - 1 (5V)
Encapsulamento: DIP 8
Fabricante: ST
Código do CI I2C: 24C16 (8bits) 5VEncapsulamento: DIP 8
Código do CI I2C: 24C16 (8bits) 5VEncapsulamento: DIP 8
Fabricante: ATMEL
Código do CI I2C: 24C16 - 1 (16bits) 3VEncapsulamento: DIP 8
Código do CI I2C: 24C16 - 1 (16bits) 3VEncapsulamento: DIP 8
Fabricante: ATMEL
Código do CI I2C: 24C32 (16bits) 3VEncapsulamento: DIP 8
Código do CI I2C: 24C32 (16bits) 3VEncapsulamento: DIP 8
Avisos do programa: DEVICE NOT RESPONDING ; (dispositivo não responde)
- CI colocado errado no soquete, CI danificado, cabo do gravador desconectado
- CI fora do soquete
- Posição invertida
- CI mau encaixado
- CI danificado
- Cabo longo demais
- Alimentação baixa
ERRO 9
- Operação ou configuração não suportada, verificar configuração do dispositivo
Bus busy or hardware error (-11) (tráfego de dados ocupado, falhou ou erro no gravador)
- Conector DB09 deformado ou que não encaixa corretamente na porta COM do computador (inspecionar visualmente os pinos 3, 4, 5, 7 e 8 do conector) na falha de alguns desses pinos será informado este erro, mesmo não havendo o ci no soquete do gravador, encaixe corretamente o conector ou na dúvida trocar.
- Cabo do gravador desconectado,
- Gravador com curto na linha data e ou clock
- Eeprom não suportado pelo programa e ou pelo gravador
- CI falsificado e ou eeprom de 3V (as vezes antecedido com ERRO 13)
- Sem CI no local
- Posição do CI
- Sem sinal nos pinos 4 e 8 do conector serial (DATA do eeprom) ver o valor do resistor em série.
- CI danificado
MISSING ACKNOWLEDGE FROM DEVICE (-12)
- Proteção de escrita e ou leitura ativada (checar o estado do pino 7)
MISSING DEVICE (ERROR 13) (dispositivo não selecionado ou não reconhecido)
- Gravador com curto na linha data e ou clock
- Eeprom não suportado pelo programa e ou pelo gravador
- CI falsificado e ou eeprom de 3V (as vezes antecedido com ERRO 13)
- Sem CI no local
- Posição do CI
- Sem sinal nos pinos 4 e 8 do conector serial (DATA do eeprom) ver o valor do resistor em série.
- CI danificado
MISSING ACKNOWLEDGE FROM DEVICE (-12)
- Proteção de escrita e ou leitura ativada (checar o estado do pino 7)
MISSING DEVICE (ERROR 13) (dispositivo não selecionado ou não reconhecido)
- Eeprom de 16 bits na opção de 8 bits
- Erro interno no endereçamento dos dados no eeprom, faz leitura, mas informa erro na hora de confirmar
- Gravador não adequado para eeprom de 16 bits
- Dados a serem gravados são maiores do que o eeprom suporta
- Alerta sobre direitos autorais da escrita do código a ser gravado.
- Tensão do eeprom errada checar se é 3V ou 5V.
HARDWARE ERROR, IS THE BOARD PROPERLY CONNECTED? (-14)
- Cabo do gravador quebrado
- Utilização de adaptadores USB (não compatíveis com o PONY)
- Portas seriais emuladas de placas onboard (não compatíveis com o PONY)
- Porta serial de adaptadores PCMICIA (não compatíveis com o PONY)
- Tensão baixa do barramento i2C causando atraso no envio e recebimento dos dados
> Utilize alimentação externa
> Verificar ganho e paridade dos transistores de pull-up
> Caso esteja utilizando a opção EASY i2C I/O e conforme o hardware utilizado
marcar as opções em SELECT POLARITY OF THE CONTROL LINES
- Dados a serem gravados são maiores do que o eeprom suporta
- Alerta sobre direitos autorais da escrita do código a ser gravado.
- Tensão do eeprom errada checar se é 3V ou 5V.
HARDWARE ERROR, IS THE BOARD PROPERLY CONNECTED? (-14)
- Cabo do gravador quebrado
- Utilização de adaptadores USB (não compatíveis com o PONY)
- Portas seriais emuladas de placas onboard (não compatíveis com o PONY)
- Porta serial de adaptadores PCMICIA (não compatíveis com o PONY)
- Tensão baixa do barramento i2C causando atraso no envio e recebimento dos dados
> Utilize alimentação externa
> Verificar ganho e paridade dos transistores de pull-up
> Caso esteja utilizando a opção EASY i2C I/O e conforme o hardware utilizado
marcar as opções em SELECT POLARITY OF THE CONTROL LINES
COMMUNICATION PORT NOT AVAILABLE (-16)
- Porta de comunicação bloqueada no Windows
- Drive da porta danificado ou removido
- Sistema operacional não compatível com o programa e drives.
i2C BUS STOP CONDITION ERROR (BAD TIMING?) (-20) (Luiz Schiavinato)
- Porta de comunicação bloqueada no Windows
- Drive da porta danificado ou removido
- Sistema operacional não compatível com o programa e drives.
i2C BUS STOP CONDITION ERROR (BAD TIMING?) (-20) (Luiz Schiavinato)
- Configuração errada da velocidade dos dados a serem transmitidos e recebidos pelo cabo ou conector do gravador de eeprom
- Cabo de comunicação muito longo e ou fino (sem blindagem)DEVICE MISSING OR UNKNOWN DEVICE (-24)
- Alerta de direitos autorais
- Proteção dos arquivos a serem gravados
>Utilize a opção "IGNORE"
Fluxo pastoso
Salve amigos eletrônicos e Cia, abaixo ilustraremos uma dica valiosa para com o fluxo pastoso, aquele tão “caro” e precioso, mas que com ele fazemos uma invejável
soldagem, que além de boa aparência nos dará velocidade na hora do reparo e ou montagem dos componentes na placa de circuito impresso.
Para nossa empreitada, utilizaremos uma seringa comum de 20ml com agulha fina de metal, se caso conseguir uma mais grossa não tem problema, se bem que a fina funcionará muito bem para essa finalidade.
Notem que cortamos a agulha com aproximadamente 1 cm de comprimento, pois o fluxo sendo pastoso, no dias frios ele tende a ficar mais sólido, ficando extremamente difícil de passar pela agulha fininha, sobre isso trataremos logo mais, com a agulha pronta, iremos agora envazar o fluxo da seringa original para a nossa de 20ml.
Uma dica boa na utilização no dia a dia é deixar a seringa em um local aquecido para que o fluxo ficando mais amolecido saia pela agulha fina, mais facilmente e sua aplicação seja mais prática, sempre deixamos nossa seringa encima do suporte do soldador da estação de solda, o calor que emana do soldador quando no suporte é o suficiente para deixar o fluxo menos pastoso.
Também com isso pode-se sempre ao término do trabalho puxar o êmbolo de volta para que não se corra o risco de fluxo amolecer demasiadamente e vazar pela agulha, causando desperdícios e ou acidentes.
Por hora é só pessoal, tendo mais detalhes e dicas atualizaremos a página.
Márcio R. Ortolan
Para nossa empreitada, utilizaremos uma seringa comum de 20ml com agulha fina de metal, se caso conseguir uma mais grossa não tem problema, se bem que a fina funcionará muito bem para essa finalidade.
Notem que cortamos a agulha com aproximadamente 1 cm de comprimento, pois o fluxo sendo pastoso, no dias frios ele tende a ficar mais sólido, ficando extremamente difícil de passar pela agulha fininha, sobre isso trataremos logo mais, com a agulha pronta, iremos agora envazar o fluxo da seringa original para a nossa de 20ml.
Para empurrar o êmbolo utilize um objeto que tenha aproximadamente o mesmo diâmetro interno da seringa, pois se o êmbolo virar na hora de empurrar o mesmo vai fazer
uma baita sujeira e desperdiçar fluxo, após passar o conteúdo de uma seringa para a outra, basta retirar o ar interno e testar, será preciso um pouquinho de força no dedão para fazer o fluxo passar pela agulha fina,
mas o que vai sair é o suficiente para realizar uma boa soldagem e com o benefício de economizar na aplicação.
Uma dica boa na utilização no dia a dia é deixar a seringa em um local aquecido para que o fluxo ficando mais amolecido saia pela agulha fina, mais facilmente e sua aplicação seja mais prática, sempre deixamos nossa seringa encima do suporte do soldador da estação de solda, o calor que emana do soldador quando no suporte é o suficiente para deixar o fluxo menos pastoso.
Também com isso pode-se sempre ao término do trabalho puxar o êmbolo de volta para que não se corra o risco de fluxo amolecer demasiadamente e vazar pela agulha, causando desperdícios e ou acidentes.
Pelos anos utilizados, podemos atestar que dura muito tempo com esse método acima mesmo se tratando de um produto não tão corriqueiro na bancada do montador e ou
reparador, por aparentar ser um produto caro, se pegarmos o valor de 10g e dividir, por exemplo, 18 meses o preço final é pequeno diante dos benefícios trazidos.
Já tive seringas com aproximadamente 2 anos e mesmo estando com um ano de vencimento o produto continuará tão eficaz com de início, hoje não ficamos sem, tanto
nas montagens como nos reparos, pois além de ficar um excelente trabalho de soldagem, ganhamos velocidade no trabalho.Por hora é só pessoal, tendo mais detalhes e dicas atualizaremos a página.
Márcio R. Ortolan
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
ICL7107 guia de montagem
ICL7107 - INTERSIL - MÓDULO ANALÓGICO / DIGITAL PARA VOLTÍMETRO E OU AMPERÍMETRO (E OUTROS)
O melhor modo de ajuste é ligar ligar a tensão máxima que se pretende ler (fundo de escala) à entrada do módulo, com um auxilio de um multímetro visualizar esta tensão e ajustar o trimpot de referencia do módulo para que no display seja indicado o mesmo valor do que o lido pelo multímetro, desse modo o AD do ICL7107 converterá todos os valores dentro desta faixa de tensão com referencia ao valor de tensão ajustado no trimpot do pino 36.
(Para melhor ver os detalhes das imagens, abrir em nova aba ou janela - A página poderá demorar para carregar devido ao tamanho das imagens)
Conversor Analógico - Digital, 3 dígitos e meio, display LED de sete segmentos, alta performance e necessitamos de poucos componentes externos, uma vez que dentro do CI, encontramos o decodificador de sete segmentos, drives do display, e o gerador de Clock, ao qual falaremos mais adiante.
Mais informações poderão ser conseguidas no site do fabricante INTERSIL, datasheet a seguir:
https://www.intersil.com/content/dam/Intersil/documents/fn30/fn3082.pdf
Os pontos identificados na placa: Pino1 = In(-) Pino 2 In(+) entrada de tensão (o In- tem ligação direta com o GND interno do ICL, então cuidado com as combinações de leitura com o módulo, quando o mesmo tiver por exemplo o GND compartilhado com a tensão a ser medida, principalmente em fontes simétricas).
Pino 3= +5V vcc, Pino 4 = GND Pino 5= -5V vcc e os 4 pontos sob os display, são as ligações dos pontos, ligados ao pino próximo ao pino 20 do ICL, use um pedaço do fio para essa ligação, conforme a quantidade de casas decimais.
Os pontos identificados na placa: Pino1 = In(-) Pino 2 In(+) entrada de tensão (o In- tem ligação direta com o GND interno do ICL, então cuidado com as combinações de leitura com o módulo, quando o mesmo tiver por exemplo o GND compartilhado com a tensão a ser medida, principalmente em fontes simétricas).
Pino 3= +5V vcc, Pino 4 = GND Pino 5= -5V vcc e os 4 pontos sob os display, são as ligações dos pontos, ligados ao pino próximo ao pino 20 do ICL, use um pedaço do fio para essa ligação, conforme a quantidade de casas decimais.
Na página do ICL7107 encontramos outros documentos auxiliares, ao qual fornecerá aos montadores, detalhes de aferição, ajustes iniciais, upgrades e até mesmo a utilização deste módulo para outras funções, tais como, voltímetro, amperímetro, termômetro, etc.
Sem mais delongas irei mostrar nas sequências de fotos abaixo, detalhes da montagem de KIT universal (nesta matéria iremos abordar o voltímetro).
Nas figuras abaixo, podemos ver claramente a placa de nosso voltímetro. Ao qual iniciamos pela inserção dos resistores, detalhe ao resistor R2 de 24K ohms, este poderá ser conseguido, associando dois resistores em série, um de 22k ohms e outro de 2k2 ohms, o que ficará bem próximo do valor sugerido pelo fabricante do ICL7107.
Adendo 12/07/16 - Uma opção de montagem, P1 para 10K e R2 para 1k.
Adendo 12/07/16 - Uma opção de montagem, P1 para 10K e R2 para 1k.
Uma opção interessante é substituir R3 (ver tabela - conforme alcance de tensão) por um trimpot multi-volta, neste utilizamos uma valor de 20k ohms, pois iremos ajustá-lo para 12K ohms, pois o alcance configurado será de 199,9V. Demais componentes seguem os valores sugeridos pelo próprio datasheet do ICL7107, R3 quando utilizado um trimpot, deverá ter seu pio central ligado a uma de suas extremidade, para que se comporte como uma resistor fixo variável, quando para Amperímetro não se deve montá-lo, ficando o fundo de escala para 200mV.
O trimpot de ajuste de zero volt
, P1 é de 1K ohms, notem que na placa há furos tanto para a versão horizontal como para vertical, o que dará mais opções ao montador.
, P1 é de 1K ohms, notem que na placa há furos tanto para a versão horizontal como para vertical, o que dará mais opções ao montador.
No datasheet, há outros arranjos a serem implementados a placa, a qual poderá ser soldados ponto a ponto pelo lado da solda ou do lado dos componentes, trata-se de uma upgrade a placa e cada um poderá incrementar conforme as suas necessidades, montar a placa por si só já irá funcionar perfeitamente, mas no link abaixo poderá ser encontrado os demais documentos com dicas e outros detalhes que não constam no datasheet:
http://www.intersil.com/en/products/data-converters/precision-a-d-converters/integrating-display-output-a-d-converters/ICL7107.html.
Nesta página há dezenas de outras páginas, falando sobre características, encapsulamento, parâmetros e tudo que é preciso para obter o máximo deste conversor AD de baixo custo, e uma vez acertados os detalhes sobre os resistores que definem a tensão de fundo de escala e o do ajuste de zero, continuaremos nossa montagem com a inserção dos capacitores cerâmicos e dos capacitores de poliéster.
Nessa etapa também devo lembrar que no datasheet a uma passagem que diz que os componentes R2 e C2 deverão ser: R2 =47k ohms e C2 = 470n para uma tensão máxima de 200V ou R2 = 470k ohms e C2 = 47nF para uma tensão máxima de 20V.
Os capacitores tem uma tensão de trabalho de 25V para o cerâmico de 63V para os de poliéster, na verdade a tensão do capacitor, só vai implicar no seu tamanho, uma vez que quanto maior, maior será o tamanho do componente.
Para melhor aspecto e "capricho" da montagem de nosso kit, optamos pela utilização de uma soquete para o ICL7107, assim como soquetes torneados para os demais pontos de ligações, como alimentação, entrada de tensão e ponto decimal dos display de sete segmentos, aos quais ligaremos conforme nossa necessidade, isso porque iremos utilizar este módulo de nosso guia, em conjunto com uma protoboard, aonde iremos descrever mais adiante, a utilização de fontes alternativas de alimentação para o módulo e outros upgrades a placa.
E já que utilizamos um soquete pata o integrado também iremos usar um no lado das soldas para facilitar a inserção dos display.
Isso também nos facilita a soldagem dos terminais, recomendo o uso de fluxo pastoso, pois deixará trabalho de soldar bem mais prático e não acaba por queimar o soquete, o uso de soldador com ponta fina é altamente recomendado, assim como um soldador de 30W e ou uma estação de solda, pois ferramentas pesadas e ou indicadas para trabalho que exija maior potencia e temperatura, poderá danificar a placa e ou até mesmo queimar facilmente o soquete plástico.
Uma dica bacana para o soquete que irá ser soldado do lado das soldas, é utilizar soquetes torneados, uma vez que tem maior espaçamento de seu corpo plástico em relação aos terminais, como podem ver nas imagens seguintes, o aspecto final da montagem será outro se utilizados estes soquetes.
As posições dos componentes estão claramente identificadas na placa, assim como as posições dos demais componentes, uma vez que junto a placa segue um folheto com dezenas de detalhes ilustrativos de como realizar as ligações e ou utilizar valores para outros alcances de tensões.
Os display utilizados com o ICL7107, são ANODO COMUM (ligados ao +5V) e tamanho 0,56", na placa há um resistor de 470 Ohms "R6" para limitar a corrente do ponto decimal (detalhes no folheto que segue junto a placa).
Já o uso de 4 ou 3 dígitos, é conforme necessidade do usuário final, notem que somente com 3 dígitos, os mesmo são centralizados ao meio da placa, viram como é bem útil o uso do soquete, para se usar todos ou apenas três, basta destacar o primeiro dígito do soquete.
Quanto dígitos usar? Podemos dizer que se você vai utilizar um alcance de 200V (mais propriamente dito 199.9) mas que não vai utilizar acima de 100V, como por exemplo realizar leituras de tensões de 21V á 99V é só ligar o ponto do display D3 e deixar D1 fora do soquete, o que nos será indicado 99.9V.
Agora se for utilizado para uma leitura de no máximo 0V á 20V, poderemos alterar os valores de R2 e C2 conforme datasheet e detalhes comentados no inicio e ligar o ponto decimal no display D2, nesse caso iremos utilizar todos os display no soquete, formando 19.99V.
Na figura ao lado (direito) temos uma vista de perfil do volume total de nossa montagem, bem compacta e simples de ser montada, sua fixação pode ser peita através dos próprios display no painel, ou através dos furos (3 mm) nos cantos da placa.
Não aconselhamos alimentar o módulo com a própria tensão a ser lida, e ou uma única fonte para dois ou mais módulos, pois dependendo de como as placas serão ligadas no objetivo final, poderá haver retornos e curtos entre a entrada do circuito e o GND da alimentação do módulo, que são ligados internamente. A melhor opção para alimentar este módulo, é utilizar uma fonte independente e única para cada uma, isso permitirá qualquer tipo de arranjo em suas entradas, e ligações em fontes, chaveadas e ou simétricas, sem a punição de queimar os ICL7107, no folheto que acompanha a placa, ilustramos um arranjo de alguns componentes simples sob a placa, para criar uma fonte negativa e alimentar o módulo a partir de 5V simples, e sugerimos a utilização de uma pequena fonte chaveada de 5V para alimentar o módulo, uma vez que hoje conseguimos facilmente fontes de 5V, sejam elas de carregadores de aparelhos USB e ou celulares.
Uma fonte simples pode ser feita a partir do arranjo ao lado, com um par de transistores de uso geral formando um buffer de tensão e retificando posteriormente, conseguimos uma tensão negativa para o pino 26 do ICL7107, isso é possível pois podemos utilizar o gerador de Clock do próprio ICL (pino 38) esse trem de pulsos irá chavear nosso par de transistores gerando uma tensão pulsante AC através da carga e descarga do capacitor de acoplamento de 10uF.
Outros arranjos poderão ser empregados com mesmo efeito circuito a partir de um simples LM555, um CD400, CD4049, sempre aproveitando o clock do pino 38, para o modo Amperímetro a imagem abaixo é perfeita, bastando colocar um resistor Shunt de 0,1 Ohms em paralelo, entre a entrada (+) e (-) e ligando o (-) no negativo da fonte a ser medida e a outra extremidade do shunt (+) será o novo negativo da fonte, assim quando a carga consumir corrente, aparecerá um diferencial de tensão positiva na entrada (+) do ICL correspondente ao consumo da carga.
Ao lado temos a parte do circuito que mostra o trimpot de ajuste da tensão de referencia, esse valor deverá ser ajustado em 100mV (0,1V) o Trimpot de ajuste fundo de escala para 2 Volts (1.999).
Ajustes:
No trimpot de zero, para que no pino 36 tenha aproximadamente
100mV, (se não alcançar essa tensão, aumente o valor do trimpot para 5K ou 10K)
essa medição é feita com a ponteira do multímetro preta (-) no
pino 35 ou o negativo da entrada do voltímetro, ponteira preta do multímetro, e a ponteira vermelha no (+) no pino 36 ou o pino central do trimpot.
Exemplo de fundo de escala de 200V, ajustar o fundo de escala no trimpot de entrada, 12K (este valor é para um fundo de escala máximo de 200V, o valor dessa tensão de referencia será algo entorno de 1,2V no pino 36.
O jumper de ponto deverá ficar no display D3.
Recomendações para o ajuste:
- Não tocar com a mão nua na placa durante o ajuste.
- Não aproximar a mão e ou grandes partes metálicas proximo do
oscilador interno e o conversor AD do ICL ( pino 28 ao 40)
- Não manusear a placa sob ajuste próximo de luz fluorescente e ou
lâmpada eletrônica.
Sobre a oscilação do display D4, em alguns caso aonde for utilizar
apenas para uma leitura de 20V, descartar o último display e ajustar
o fundo de escala para que fique 19.9V (display D1, D2 e D3)
Para fundo de escala até 20V recomenda-se trocar os valores de C2
e R2 para melhorar a resolução do AD, ficando:
> Escala de 20V > R5 = 470K e C3 = 47nF
> Escala de 200V > R5 = 47K e C3 = 470nF
Somente CI da Intersil Originais, são estáveis os 4 dígitos, versões
paralelas e ou de outros fabricantes como a WINGSHING não são bons
quando se vai utilizar os 4 display.
Nota-se uma considerável melhora na estabilidade dos dígitos quando se utiliza uma fonte de alimentação acima de 200mA.
Abaixo algumas imagens da minha primeira fonte de bancada, fotos de 2000 e guaraná com rolha! (baixa resolução)
A parte dos voltímetros e amperímetros, note que os componentes da fonte de -5V foram soldados do lado da solda.
Cada módulos funciona apenas com +5V cada um com sua fonte isolada.
Os display foram ligados através de fios AWG 29, loucura mais funciona, feitos os chicotes de fios foram colocados dentro de um tubo termo retrátil , ficando fácil de ajeitar os display no painel e ocupando menos espaço.
A fonte dos módulos é composta de 4 canais isolados com um regulador de 5V LM7805, como vão trabalhar com uma corrente baixa, algo entorno de 100mA, não precisão de dissipadores.
A solução para as fontes dos módulos foi feita em cima do próprio transformador da fonte, foi removida as chapas do transformador e enrolados 4 secundários de 3 fios número 32 AWG, não lembro quantas voltas foram dadas, mas usei a técnica de passar uma volta de fio apenas com o Trafo montado e medir a tensão que tinha em uma espira e multiplica e dividir a tensão desejada pela tensão encontrada para saber a quantidade de voltas, creio que para 7,5V AC deva-se enrolar 5 voltas de fio.
Assim foi criado as 4 fontes de 5V isoladas entre si, utilizando o mesmo transformador, essa fonte me acompanha desde 2002.
Não é perfeita, pois para a época era o que se tinha em mãos, tanto de material como de bagagem técnica, mas me supriu durante todos estes anos na bancada, em breve vou trocar todo seu miolo pelas placas de 0V á 50V com LM723 e uma fonte chaveada dupla isolada tornado -a uma fonte simétrica de 0 á 50V por 5A.
Monte seu medidor de ESR tipo capacheck
Instruções de montagem da placa do "capamiter" dentro do gabinete do multímetro, YX-360TR (em outros modelos será o mesmo procedimento, modificando apenas alguma coisinha ou outra, mas por observação é fácil deduzir como adaptar e alterar.
Abaixo uma sequência de fotos (fotos tiradas com celular), que dará auxílio a montagem;
A placa do "capamiter" produzida (marcio-ortolan-eletronica.blogspot.com) é montada, testada e ajustada no multímetro, modelo YX-360, seguindo junto o painel impresso em papel cochê (requer cola para fixar no painel do multímetro)
O multímetro propriamente dito, começaremos a desmontá-lo, lembrando que com cuidado, pois algumas partes são frágeis e se não tomar cuidado poderá estragar o resultado final, comece abrindo o aparelho e com cuidado solte o painel de acrílico do visor.
Solte com cuidado o galvanômetro, lembre-se de acondicioná-lo em local que não vá estragá-lo, com as partes separadas, com o auxílio de uma régua e faca X-acto (ou estilete) recorte a parte destinada a escala do display (Dica; deixe para recortar a reentrância do painel depois da etiqueta colada, o próprio painel servirá de régua para o recorte)
Corte na linha indicada na impressão, ou deixe alguma sobra para que cubra todo o painel de alumínio do multímetro, coloque a impressão sobre o painel e virando-o, marque aonde será feito o furo do LED indicador de curto (alguns multímetros já tem esse furo) Use uma broca de diâmetro de 3mm, e no papel impresso utilize um furador de papel, para que fique com uma acabamento impecável o furo e continuaremos nos preparos, sempre com cuidado para que não aconteça riscos e estrague seu trabalho.
Em nosso exemplo iremos utilizar cola em spray da 3M, eu particularmente gosto desse produto pela facilidade de aplicação, mas poderá ser utilizado uma grande variedade de cola adesiva, que consiga se fixar em plástico, como por exemplo fita dupla face e ou cola permanente, que é vendida em casas de artesanato e ou grandes papelarias. Posicione a impressão sobre o painel (faça um teste antes para saber e deixar a escala fique posicionada sob o ponteiro - se colocar fora vai dar diferença na medição) observe atentamente isso para que a escala fique aparentemente encima da escala do painel que vem no aparelho.
Com o impresso no lugar e o painel devidamente fechado, continuaremos a segunda parte que é a remoção dos componentes da placa original do multímetro, eu particularmente deixei a placa original, uma vez que os bornes e potenciômetro de ajuste já ficam nos seus respectivos lugares e firmes. Após deixar a placa lisa sem componentes, remova a placa e retire a chave seletora do painel do aparelho.
Remova o painel adesivo das escalas e limpe em seguida, todo resíduo que restar, em seguida iremos tampar o lugar do botão da chave seletora e para isso utilizaremos um material que tenha aproximadamente 3mm de espessura utilizei uma folha de cortiça, mas até mesmo uma folha de isopor de bandejinha de supermercado tem a mesma espessura, use o próprio botão da chave seletora como molde para cortar o enchimento (quebre o pino central do botão, para facilitar o risco do molde), não precisa colar, apenas acomode justamente a peça sob a reentrância do antigo botão.
Agora na parte interna do gabinete, localize o borne "output" e corte ele cuidadosamente para que fique um furo que caiba apenas a haste da chave alavanca a qual será presa posteriormente a colocação do segundo adesivo sobre o painel. Note que será preciso cortar parte da placa do multímetro para que fique espaço para a chave liga e desliga de nosso aparelho, essa chave caso não tenho muita experiência e delicadeza ou que tenha medo de estragar o acabamento, poderá colocar essa chave na lateral do aparelho, fica bem simples, pois apenas um furo resolve.
Na figura abaixo, próximo aos local das pilhas, há o furo de 3mm, aonde iremos fixar o LED indicador de curto, um simples pingo de cola quente irá segurá-lo. Agora passaremos ao impresso do segundo painel, com cuidado aplique um filme plástico sobre o impresso, porque mesmo sendo impresso a laser, não suporta, riscos e ou sujeira, em nosso exemplo nossa proteção dessa etiqueta é exatamente "papel contact" que se encontra facilmente em qualquer papelaria, e após aplicado, faça os recortes e furos destinados as ponteira e a chave (utilizei o furador de papel com diâmetro de 4mm.
Esse é um detalhe interessante, muitos alegam que as pontas de prova são soldadas a placa para evitar mau contato etc e tal, mas no fundo do fundo a verdade é; puro e simples acabamento (talvez um pouquinho de preguiça?), ou seja, se você não for "expert" nesse quesito e não tiver ferramenta adequada para fazer o furo do tamanho do borne do multímetro e usar os pinos, poderá alegar que fazer um furo menor e passar apenas o fio das ponteiras é mais fácil, ou inventar uma série de alegações para justificar essa proeza. Continuando; fixe a placa sobre a placa do multímetro, utilize fita de espuma dupla face, daquelas que não soltam nem com "reza brava" ou use os dois furos laterais da placa do "capamiter" e fixa-a com dois parafusos M3.
Veja como esta ficando nosso aparelho, em seguida da placa fixada, corte os fios de ligação da placa do tamanho justo de cada ponto a ser ligado, isso deixa o interior do aparelho com um ar de profissional, aliás se você chegou até aqui e fez igual as fotos, parabéns tenho certeza que o resultado final será igual ou até melhor que o mostrado nas fotos, notem a ligação dos fios do galvanômetro, o positivo vai ao centro do potenciômetro e a extremidade dele (do lado fora do gabinete) vai a bobina móvel, basta identificar que é o positivo e negativo, como isso ai é algo chinês, se ligar o ponteiro e de flexionar ao contrário, basta inverte a ligação.
Esse exemplar de multímetro veio até sem aquela proteção da bobina móvel (tampinha), utilizei um pedaço do painel adesivo retirado, alias já tinha adesivo nele, tudo acondicionado em seu respectivo local e tudo ligado é hora de ligar, curto-circuito as pontas de prova e usando o potenciômetro de ajuste de zero, faça com que o ponteiro fique encima da marcação "zero" em alguns casos o valor indicado pelo curto e o ajuste de 100mV estão defasados com relação ao outro, a tensão na saída do circuito é menor, quando indicado curto-circuito e maior quando colocado um capacitor de 100uF/25V (que tem que dar aproximadamente 99mV que serão entregues ao nosso galvanômetro) e isso pode ser corrigido modificando o valor do resistor de ganho indicado nas instruções que segue com a placa do "capamiter" porém, repito, não é prejudicial essa pequena diferença, pois os capacitores que mostrarem o ponteiro na área amarela do display, deverão ser trocados, pois não vá colocar seu trabalho em risco por causa de um mísero capacitor, se estiver falando em precisão do valor de ESR, pegue um capacitor novo de mesma característica e compare.
A intenção deste não é falar sobre sobre ESR e sim montar o aparelho, mas veja que no exemplo acima o capacitor de 10uF/ 50V esta indicando uma ESR alta, pois pelo sua capacitância e tensão de trabalho o ponteiro estaria bem no meio da escala na cor verde de 1 á 9.9uF e no final da cor verde do alcance de 10uF á 100uF, em seguida outro exemplo de uma capacitor de 47uF/ 50V ruim e outro de 47uF/63V bom.
Seguidas todas as instruções o resultado é o abaixo, ai podemos retirar a proteção do acrílico do display, colocar garrinhas jacaré nas ponteiras e apreciar o fruto do seu trabalho, pois além de ter ficado bacana a montagem do aparelho, o mesmo já está pronto para sair atrás de capacitores ruins nos circuitos eletrônicos e auxiliar o técnico na bancada em seu dia a dia (não deixem de ver a sequência de montagem da placa do "capamiter" em outro tutorial)
Alguns problemas encontrados na montagem final
* Montei tudo certinho e mesmo assim o ponteiros não chega ao ajuste de zero.
- O galvanômetro utilizado tem uma impedância menor do que o sugerido por isso necessita de maior corrente para fundo de escala.
* Não consigo o ajuste de zero mesmo diminuindo o valor dos resistores em série com o galvanômetro.
- Bateria de 9V tem que ter no mínimo 8V para o funcionamento, conforme for abaixando o equipamento não permitirá o ajuste de zero, igualmente ao multímetro na escala de resistores.
* Todo capacitor que vou medir, apresenta a mesma posição na escala e acusa bom.
- Os capacitores medidos, embora usados e ou com aparência ruim e capacitância baixa, estão com a ESR boa, pois ESR e capacitância são duas coisas separadas.
* Liguei os fios da placa do medidor e o ponteiro deflexionou ao contrário.
- A polaridade do galvanômetro não é algo padronizado, não se pode confiar na padronização de cores dos fios e ou indicações no instrumento móvel do multímetro.
* Como faço para o ponteiro chegar ao zero, fundo de escala?
- Para solucionar a falta de corrente no galvanômetro verifique o valor do resistor que está em série com a saída destinada ao mesmo na placa do medidor, e diminua o valor deste resistor pela metade pelo menos, assim terá corrente para o fundo de escala e poderá ou não utilizar o resistor avulso junto ao potenciômetro do multímetro.
Boa montagem e até a próxima.
-------------29/05/13----------------
Tensões dos pinos do integrado TL084. medidas em relação ao pino GND do circuito PINO 1 e 2 do integrado.
Tensão de alimentação utilizado na leitura das tensões = 8,75V, sem estar conectadas as ponteiras de prova.
Pino = tensão
3 = -0,03V
4 = +4,35V
5 = +0,05V
6 = +0,05V
7 = +0,14V
8 = -3,0V (S/ Galvanômetro) e -1,97V C/ Galv.
9 = 0V
10 = 0V
11 = -4,36V
12 = +0,01V
13 = +0,12V
14 = +0,12V
Transistor Q2, B= -0,02C, C=0V, E=+1,62V
Transistor Q1, B= +3,91V, C= +4,35V, E= +2,38V
Transistor Q3, B= +0,14V, C= +5,5V, E= 0V
Diodo 1N4148, C= pino 8 e A= 0V
-----------------------------
Considerações sobre anomalias do circuito:
- Todos os componentes que compreendem o amplificador comparado (pinos 5, 6 e 7) estão sujeitos a interferências externas, como umidade, ruídos da fonte de alimentação, lâmpadas eletrônicas, e ou até mesmo de tocar com os dedos a ponteira de prova positiva que induzirá uma tensão no comparador e deflexionará o ponteiro indicador.
- Qualquer alteração nos resistores de 1K 1% (R11 e R12) e 22R (R16 e R17) poderá fazer com que apareça uma tensão na saída do amplificador comparador. Certifique-se de que os resistores estão pareados (valores idênticos, com a mínima diferença entre eles, de preferencia que seja 1%)
- O uso de fonte chaveada para alimentar o circuito poderá também causa a anomalia de deflexionar o ponteiros para uns 100 ohms na escala, mesmo não havendo nada conectado nas ponteiras de prova.
Você poderá ter um capacitor nas seguintes características:
Capacitância / ESR / Aspecto da caneca
1 - Bom / Bom / Bom
2 - Bom / Ruim / Bom
3 - Bom / Bom / Ruim
4 - Ruim/ Bom / Bom
Sempre será preciso utilizar o Capacímetro, Medidor de ESR e inspecionar visualmente o estado da caneca do capacitor.
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18_08_14
Mais detalhes sobre como resolver o problema de não funcionamento da placa.
Você poderá ter um capacitor nas seguintes características:
Capacitância / ESR / Aspecto da caneca
1 - Bom / Bom / Bom
2 - Bom / Ruim / Bom
3 - Bom / Bom / Ruim
4 - Ruim/ Bom / Bom
Sempre será preciso utilizar o Capacímetro, Medidor de ESR e inspecionar visualmente o estado da caneca do capacitor.
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18_08_14
Mais detalhes sobre como resolver o problema de não funcionamento da placa.
- Fonte simétrica pinos 1,2 e 3.
pinos 1 e 2 GND (sempre que citar GND será esses dois pinos como referencia)
pino 3 1/2 tensão de referencia, metade da tensão da bateria na saida, em relação aos pinos 11(-vss) e 4(+vcc).
- Oscilador: pinos 12,13 e 14.
pino 13 realimentação negativa com o capacitor de 1nF, ao GND
pino 12 realimentação positiva com resistor de 1k5 ao GND ( a posição do capacitor e resistor pino 13 ou 12, não fará diferença na saída)
pino 14 saída do oscilador, terá um sinal retangular na frequência de 100Khz.
- Comparador: pinos 5,6 e 7. terá tensões abaixo de 0,02V de tudo estiver bem com a ponte resistiva de entrada, formada pelos resistores de 22R e 1K.
- Amplificador retificador seguidor comum; pinos 8, 9 e 10. retificada a tensão ac em DC para o galvanômetro, o diodo entre os pinos 8 e 9 aumenta o ganho da etapa em 10X.
Resumindo:
As etapas principais são: fonte simétrica e oscilador.
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23-05-15
Muito simples a montagem no multímetro, não é preciso mexer na placa, tenho recebido fotos e relatos aonde detonaram a placa na tentativa de fazer funcionar, e os principais problemas encontrados foram o potenciômetro da placa do multímetro com mau contato, ligações erradas, e ou galvanômetro de baixa qualidade, ou seja a economia nesse quesito vai dar um resultado ruim, notem nas fotos abaixo a colocação da placa montada em um multímetro, vejam a simplicidade que é tudo simples e limpo na montagem, faça igual e não terá erro algum;
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23-05-15
Muito simples a montagem no multímetro, não é preciso mexer na placa, tenho recebido fotos e relatos aonde detonaram a placa na tentativa de fazer funcionar, e os principais problemas encontrados foram o potenciômetro da placa do multímetro com mau contato, ligações erradas, e ou galvanômetro de baixa qualidade, ou seja a economia nesse quesito vai dar um resultado ruim, notem nas fotos abaixo a colocação da placa montada em um multímetro, vejam a simplicidade que é tudo simples e limpo na montagem, faça igual e não terá erro algum;
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