terça-feira, 18 de abril de 2017

Tutorial de montagem do vu meter SHC5500M

Este Vu-meter era empregado no system 3em1 modelo SHC5500M da marca CCE, trata-se de um circuito custo benefício para aquela época, são 5 LEDs por canal, distribuídos em série formando os 12V da alimentação, e em paralelo a uma rede resistiva, a qual garante o acendimento em sequencia da barra, mesmo que mínimo o efeito da barra, é eficiente ao propósito, pela quantidade e componentes simples.


 
Antes de iniciar a montagem tenha em mãos todas as ferramentas necessárias e auxiliares a montagem, assim como a limpeza da placa com álcool isopropílico, a qual ajudará na soldagem dos terminais dos componentes. A direita a soldagem dos diodos 1N4148, são retificadores do sinal de áudio e a esquerda os resistores.


Os transistores NPN, inseridos a modo de que fique abaixo dos LEDs no final da montagem, afim de que somente os LEDs fiquem acima dos demais componentes, isso facilitará a fixação da placa ao painel de sua montagem final, o mesmo com os condensadores eletrolíticos, posicionados na vertical.


 Foi utilizado nesta demonstração LEDs azuis e vermelho, essa modificação resulta em uma tensão final da quantidade de LEDs na ordem de 2 volts a mais no funcionamento do circuito, ao invés de 12V utilizando LEDs verde, amarelo e vermelho, com o azul e vermelho o funcionamento ideal ficou em 13V á 14V. Após a inserção dos últimos componentes uma verificação da soldagem e trilhas, para verificar possível curtos circuitos e ou falhas, é só colocar a placa contra a luz da luminária.


Placa finalizada, na correria do trabalho não deu tempo de recortar as fotos e acabou saindo no fundo o aparato que utilizei no ajuste de altura do foco da câmera, mas ignorem a composição do fundo por favor. Abaixo o vídeo d aplaca funcionando em um amplificador com saída na potencia de uns 3W, como os LEDs são de alto brilho, a sensibilidade da câmera foi reduzida, o que deixou uma imagem ruim, porém é possível verificar o funcionamento. 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Tutorial de montagem fonte regulador fixo 78XX com booster de corrente

Novo modelo, adicionado componentes atualizados e comuns, de fácil montagem e ampla gama de utilizações, o regulador de tensão é a gosto, bastando que seja observado apenas o valor da tensão de trabalho dos capacitores.


A esquerda os resistores equalizadores do regulador 78xx w do transistor booster PNP, a direita a montagem com apenas dois diodos 6A10, este modo é para ser utilizado com transformadores de 3 fios no secundário, o center tap deverá ser ligado ao terminal GND d aplaca.


Para transformadores de 2 fios de secundário, deverá ser montado os 4 diodos 6A10, na foto da esquerda podemos observar o transistor PNP utilizado como booster de corrente, a placa aceita tanto um TIP2955, como um 2SA1943, a corrente de trabalho deste transistor ser somará com a corrente do regulador, lembrando que quanto mais alta a tensão de trabalho, menor será a corrente suportada pelo transistor booster, aos interessados, consultar o gráfico S.O.A.R no datasheet do transistor.

Tutorial de montagem Soft Start

Uma releitura da placa de soft start, publicado na revista Elektor com o código 974078-11, foi atualizado o tipo de componente a ser utilizado, para os convencionais de nosso mercado, principalmente o relé utilizado.

 O circuito elétrico continua o mesmo, respeitando a corrente de trabalho, a esquerda podemos ver os resistores que compõe a fonte por reatância e o limitador de corrente da tensão que encherá o capacitor da fonte fazendo com que o rele feche seus contatos NA que tem os resistores de 5W em paralelo a esses resistores.

 Os resistores de 5W, são de 10 Ohms, utilizei os de 47 ohms, apenas porque o circuito em que vou utilizar não necessita de tanta corrente para carregar os capacitores primários. Siga como no diagrama do projeto se for montar como no original. A direita o rele tradicional de 12V por 15A, o capacitor de filtro a qual leva algum tempo para carregar e armar o rele, pode ser de 470uF á 1500uF por 50V ele de certa forma determina o tempo que o rele permanecerá aberto, com o resistores de 5W em série com o aparelho a se alimentado.


 O espaço do fusível acomoda diversos modelos, desde os de cerâmica ao que são apenas suportes de latão, fica a gosto de quem for montar, a furação da placa aceita, terminais na posição vertical ou horizontal.



 O capacitor de reatância, pode ser utilizado diversos tamanhos, esta capacitor de poliéster metalizado é que determina o quanto de corrente teremos para alimentar o rele, valores menores próximos a 100nF por 250V o rele demorará mais para armar, e os 330nF por 250V, o rele leva menos de 1 segundo para atracar conforme descrito no artigo.

terça-feira, 7 de março de 2017

Como embalar kits montados com várias partes

Não é novidade este tipo de embalagem, porém com um pouco de papelão reciclado de caixas de produtos que recebemos na loja é possível fazer com que o kit montado, chegue a casa do cliente, nas mais prefeita condição possível, já que caprichamos na hora da montagem, porque não ter mais esse cuidado com a embalagem.

Papelão de boa qualidade quase nunca jogo fora, sempre preciso de um pedaço aqui e ali para reforçar e ou até mesmo fazer ou completar embalagens, uma vez que não tenho como ter uma caixa para cada produto, mas nada que folhas de papelão e cola quente não resolva.


Fazendo a base da área total que todo o kit vai ocupar, é só ir separando as partes e fixando tiras de papelão de modo que fiquem separadas e tudo bem acomodado. A desmontagem é simples e fácil, é só ir puxando as partes de papelão para ir soltado as partes do kit.


Fixando e dando estrutura a caixa, pequenos pedaços e outras tiras de papelão, ajudarão a fixar as placas de modo que não fique soltas dentro da caixa, assim evitando que se solte partes e que o cliente receba tudo emaranhado dentro da caixa.


Uma identificação do kit montado, plástico filme em volta e pronto, perfeito para guardar no estoque até que seja vendido, protegendo o produto final de poeira, e outras sujeiras que os produtos pegam nas prateleiras.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Fixando transistores no dissipador 2

Na mesma sequencia de acabamento, a seguir um exemplo de como utilizar as plaquinhas para soldar os cabos no s transistores de potencia externos a placa da fonte.


Transistores com seus terminais pré formados e fixados adequadamente no dissipador, basta inserir os terminais na placa, que ficará rente ao encapsulamento do componente e soldar.

Esta placa tem a base e o coletor, com a mesma ligação, ficando apenas os emissores livres, assim utiliza-se um fio para a conexão da base,  um fio para a ligação do coletor e cada emissor com seu respectivo fio.


Aspecto final, notem como fica bom o acabamento.

Potenciômetros em série.

Afim de dar um aspecto melhor e facilitar as ligações dos potenciômetros as placas dos kits, desenvolvemos algumas plaquinhas e estamos dando gratuitamente junto aos kits, porém como não foi algo pensado anteriormente, quando feito determinado kit, não houve diagrama e ou desenho de como montá-las, mas um imagem traduz melhor como deve ser feito as ligações da plaquinha aonde seria colocado apenas um potenciômetro.


O potenciômetro menor sempre será o de ajuste fino, quanto menor melhor para que não influencie no valor do potenciômetro original, já o da direita será o ajuste grosso de valor original que o projeto do kit pede.

Escolhemos uma furação de potenciômetro duplo, para poder por exemplo combinar valores, assim se você precisar de um determinado valor, por exemplo; Colocando um potenciômetro de 20K, formará um de 10K, e assim por diante, ou então coloca rum simples e ignorar os furos extras.

Os furos com a letra "G" ground, são para colocar um pino dourado e soldá-lo na carcaça do potenciômetro, tendo duas funções; uma de fixar o potenciômetro na placa, evitando que ele dobre e quebre os terminais, e segundo, servirá de aterramento, blindando o potenciômetro, este terminal deverá ser ligado ao GND da placa em questão (não é obrigatório).

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Montagem da placa do medidor de ESR capacheck

A sequencia de fotos falam por si só, notem que foi montado os 4 blocos, um por vez, mostrando o resultado de cada um. Antes de montar é sempre bom dar uma inspecionada na placa, para ver ser não há algum curtos entre as trilhas, e ou oxidação que venha a prejudicar a soldagem, uma solda mau feita pode fazer com que o circuito não funcione.

Fluxo pastoso não indicado para eletrônica também pode fazer com que o circuito não funcione, por se tratar de um circuito oscilante, a não limpeza do lado dos terminais após a soldagem, poderá desde não oscilar ou ficar fora de frequência, devido a condução da pasta de soldagem e ou sujeira, etc.

 Antes de iniciar a soldagem, lave a placa com detergente neutro, a placa conta com uma camada de verniz protetor soldável e ou prateamento para auxiliar a soldagem, é vital que os contatos estejam limpos para aceitar melhor a solda dos componentes.


O primeiro bloco é o operacional que faz a fonte simétrica do circuito, pinos 1,2 e 3, a alimentação da placa ficou cravado em 9V para facilitar o entendimento de cada ponto na placa.

Nos pinos 1 (GND) e 4 temos a tensão positiva de 4,5V notem que todas as medições serão feitas com relação ao GND da fonte simétrica, no caso pinos 1 e 2 do circuito integrado. Já a outra parte da fonte simétrica, lado negativo ficará ligado ao pino 11 do integrado.


 Após o funcionamento da fonte simétrica, daremos continuidade a montagem do oscilador, os componentes ligados aos pinos 12, 13 e 14 compreende um oscilador de onda quadra de baixa amplitude na frequência de 100 KHz, notem que o valor da frequência dependerá da precisão dos componentes do oscilador.

Atenção! O uso de um componente de má qualidade e ou até mesmo falsificado fará com que não funcione o circuito, um TL084 falso, não irá produzir a frequência de 100KHz e portanto sua placa não vai funcionar. Até aqui fora descrito as duas partes primordiais do circuito.

Antes de requisitar suporte, tenha certeza de ter aferido a frequência e as tensões descritas neste tópico, e-mail e ligações com um simplesmente "não funcionou" serão ignoradas e ou redirecionadas a este tópico, leia atentamente todo o texto desta sequencia de montagem.


Continuando no bloco oscilador, temos dois andares de amplificação de tensão, compreendidos pelos transistores BC547 eBC557 neste ponto do circuito teremos uma tensão de 1,7V entre os resistores de 4k7 e 12K e no coletor do BC557 uma tensão de 4,5V ou próximo desse valor.

O próximo bloco é o comparador e o indicador de curto, a ponte de Wheastone se encarrega de derrubar a tensão do oscilador para um nível abaixo de 0,4V para que semicondutores no circuito não conduzam e venham a interferir na leitura da ESR. 

Na saída do comparador teremos um sinal AC quando com capacitores na entra e um sinal DC quando houver um curto na entrada, a saída do comparador pino 7, após o resistor de 15K, terá 0,06V sem nada na entrada do medidor e um valor de 0,66V quando houver um curto circuito na entrada, ou um valor baixo.


Ultimo bloco do circuito, amplificador retificador, responsável pela tensão e corrente que vai ao galvanômetro, a saída na placa tem o ganho de 2X, com o diodo entre os pinos 8 e 9 ao invés do circuito que tem ganho 1 (pinos 8 e 9 ligados juntos).

Notem que o circuito com um resistor de 1 Ohm terá em sua saída uma voltagem de 1,27V que corresponde a quase o valor de fundo de escala do galvanômetro após passar pelo resistor limitador de corrente de 10K e o potenciômetro de ajuste de zero. Na figura ao lado o valor de tensão de saída do circuito com um capacitor de 1uF, esse valor na escala equivale a um valor de 7 Ohm.

Montando o circuito nesta sequencia é impossível errar na montagem.

Outras informações sobre a montagem da placa no multímetro no link a seguir, leia atentamente todo o texto explicativo, tudo o que é e foi feito para com essa placa e o medidor está explanado nestes tópicos do blog.

Até a próxima.



sábado, 28 de maio de 2016

Montando transistor encapsulamento TO-3 no dissipador NT007B-65

A seguir fotos de como montar transistores de "lata" TO-3 em dissipadores sem furos apropriados, a primeira vista é algo trabalhoso, mas depois de marcar as furações o restante é mamão com açúcar, fotos comprimidas, clique nelas para aumentar.

O primeiro passo é utilizar as próprias micas isolantes dos transistores para fazer as marcações dos furos é interessante posicioná-las de tal maneira que o transistor fique ao centro da alma do dissipador ou distribuídos de forma que cada um fique com uma área equivalente ao outro e possa dissipar igualmente o calor em cada componente e melhorando a dissipação.

Para os furos, são utilizados as seguintes brocas: 4mm para os furos dos parafusos fixadores com bucha plástica, 5mm para os furos dos terminais (base e emissor) e uma broca de 8 ou 10mm para limpar as rebarbas dos furos menores.


Após os furos, é inserir as buchas plásticas, passar pasta térmica nas micas e transistores de tal maneira que cubra todas a superfície que ficará em contato, mas sem excessos, apenas o suficiente para que preencha qualquer espaço que venha comprometer a transferência de calor.


A ligações duplicadas podem ser feitas diretamente sobre os terminais, evitando que tenhamos que passar um fio para cada terminal, porém é interessante observar que se vamos utilizar um único fio, o diâmetro do mesmo deverá ser dimensionado de tal maneira que se porte como dois fios.


As ligações dos terminais que ficam sob as buchas plásticas deverão ter uma atenção especial, uma vez que não possuem um contato elétrico dos melhores, arruelas de pressão e ou fricção deverão ser utilizadas, por fim pode-se quem são os terminais a ponto de facilitar ligações e utilizar cabos coloridos, assim como espaguete termo retrátil, o resultado é bem interessante pois fica um aspecto profissional.