sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Placa p/ montar amplificador com TDA2002 com controle de volume digital


Infelizmente o que sobrou deste projeto fora apenas algumas imagens no antigo PC da loja, as quais estão no post acima. Mas dá para ter alguma ideia do circuito abaixo.

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 Sobre a placa do controle com o TC9153P (equivalente KA2250) trabalha de 4V á 13V no máximo, se não estiver chegando essa tensão na alimentação dele, não funciona.
Os motivos por não estar chegando a tensão suficiente para o TC9153 funcionar, pode ser pela tensão de entrada, bem provável que esteja chegando pouca corrente ao CI, via resistor de 1K (R9) em série com a alimentação, esse resistor pode ser reduzido para 330 Ohms, desde de que a tensão de entrada no capacitor de filtro principal não exceda 13V e assim pode-se omitir o diodo zener de 5V da placa.
Outros problemas como o controle atuar e deixar passar o áudio na posição máxima e ou em alguns degraus do ajuste de volume se dá ao CI danificado, tanto por alimentação acima da permitida no seu funcionamento, excesso de amplitude no áudio de entrada entre outras avarias que ocorre no circuito CMOS.
O ruído de chaveamento dos degraus de ajustes podem ser ouvidos no áudio durante o acionamento das chaves, infelizmente este é um detalhe do baixo custo do circuito e temos que conviver com ele.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Novo e antigo Capacheck - Capameter...

É o mesmo circuito do capacheck, capamiter, desistimos do circuito anterior por ele ter o problema da escala, veja as duas abaixo, note que o espaço para se visualizar valores baixos de ESR do antigo é 10 vezes menor, o que dificulta distinguir valores abaixo de 1 ohm, a imagem abaixo diz tudo. (2014)

Tabela de ESR enviado junto ao kit.
​O circuito do capacheck antigo, não suportava alterações para melhorar a visualização de ESR baixa, que é a maioria dos capacitores mais utilizados nos tvs novos, que é tudo acima de 100uF, o espaço pequeno na escala, induzia o técnico a achar que tudo quanto capacitor grande, estava bom.

Agora não! por que há uma variação grande no deslocamento do ponteiro, outro ponto era o ganho do operacional utilizado, que fazia captar interferência das fontes chaveadas e das lâmpadas fluorescentes, e o ajuste de zero não batia, quando se ia medir um capacitor de 1000uf por exemplo o ponteiro passava do ajuste de zero.

Esse errinho, só foi possível contornar, criando o oscilador e o comparador duplo, assim cada lado dele pode ser balanceado independente do outro e aumentar o ganho, sem que houvesse problemas com interferências externas.

A medição de ESR é a mesma, somente foi melhorado a escala e contornado os demais problemas da outra placa, funcionava bem! Para TVs de tubo, que utilizava muitos capacitores pequenos (de valor pequeno) já as novas TVS, utilização capacitores de filtro com grandes capacidades, e também os capacitores de placa mãe, ou seja tecnologia nova, medidor novo de acordo com nossas necessidades.

Tentei de todas as formas criar alterações nas placas antigas, pensando em passar para quem quiser fazer o upgrade no medidor capamiter, mas não deu, o circuito é amarrado e não suporta alterações. Para terem uma ideia, dá para utilizar esta nova placa como medidor de resistores de baixo valor.

Adendo de ultima hora:

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Ou seja, zerou o medidor, mediu um:

- Capacitor de até 1μF, se a leitura ficar abaixo de 10Ω está bom, deu um valor acima está ruim;

- Capacitor acima de 1μF até 10μF: leitura abaixo de 4,0Ω está bom, deu um valor acima está ruim;

- Capacitor acima de 10μF até 100μF: leitura de abaixo de 1Ω está bom, deu um valor acima está ruim;

- Capacitor acima de 100μF até 1000μF: leitura de abaixo de 0,12Ω está bom, deu um valor acima está ruim;

- Capacitores acima de 1000μF desde 3V a 400V tem que ter uma ESR baixa, abaixo de 0,1Ω.

Quando o valor estiver próximo ao máximo especificado pela tabela e ou levemente acima, ai sim, a 

consulta ao datasheet e ou a comparação com outro capacitor de mesma característica deve ser levada em 

consideração.

Consultar a tabela de valores por tensão e ou datasheet, é o aconselhável para laboratório e ou testes precisos, 

caso contrário use a tabelinha pequena.

Procure não ver no capacitor apenas como “capacitância e voltagem”, e sim um grupo de informações, que 

determinam o quanto, o que é, e para que é indicado.

Na bancada, leve em consideração a área em que o capacitor esta localizado, de nada vai adiantar colocar

um capacitor de ESR baixa em um local aonde se tem um chaveamento alto de kHz, pois isso vai desde de não 

funcionar, á ter uma vida extremamente curta. Esse tipo de raciocínio é que deve ter o técnico na hora de reparo 

e não apenas trocar o capacitor.
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Abraço.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Vu meter com LM3915


Não há diagrama, pois fora utilizado o próprio datasheet do LM3915, a alimentação do circuito foi de 5V, assim não se utiliza resistores limitadores de corrente para os LEDs (barras) o consumo todo no modo barra ficou em 400 mA. 
Modo barra:


Modo ponto:
O modo "ponto" precisa de uma correção no delay do circuito, assim é preciso aumentar consideravelmente o valor da capacitância do capacitor tanque, da entrada do circuito, no mais dá para ver o resultado do arranjo.


Modo barra + ponto


No exemplo acima, utilizamos 5 integrados LM 3915, porém no datasheet, não encontrei nada a respeito da quantidade permitida, sendo assim, creio que o limite é o "bolso" de cada um.

Abraço.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Vu Meter 60dB - 20 leds - Part 2

Vu Meter 60dB - 20 leds - Atualização. 

Artigo publicado na revista ELEKTOR de 2002 com o título de "Small Circuits Collection" do autor "RIKARD LALIC" da Slovenia a qual cedeu gentilmente as fotos do kit montado por ele, e como havia prometido um pouco tarde agora, mas publicando o artigo no blog juntamente com os créditos dele.


E-mail traduzido:

Olá Márcio
Na sequência da modificação 20LED 60dB VU-Meter. Tenho construído e testado com sucesso o circuito avançado. Com isto eu incluo a documentação ZIPed para você. Inicialmente eu estava pensando em publicá-lo em Elektor como artigo adendo, mas eu não tenho nenhuma delas respondem por meses. Diagrama e fotos Shematic pode ser livremente redistribuído e publicado com referências.
Lista elementos antigos e correções Tenho enviado anteriormente, no ano passado (modificação de idade), em que apenas um produto de cálculos, não testada. Eles são esperados para funcionar bem sem o diodo de proteção de polaridade, D21 é substituída por uma ligação de ponte (curto), de modo que o circuito fica completo +5 V, mas não há proteção de polaridade.
Cumprimentos
Rikard.



Abaixo novas fotos do Rikard, muito bacana o aspecto final da montagem, espero que apreciem o capricho na montagem.
                        
 Abraço.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Diagrama esquemático da estação de solda TOYO TS910

Esta estação é bem simples, a utilizo mais para soldagens pesadas, uma vez que sua ponteira de solda é bem larga, chegando a quase 2mm, dá para se utilizar em vários tipos de serviços na bancada, o aquecimento é rápido. 

Ponto negativo para a durabilidade, pois a unidade soldadora (ferro de solda) é um pouco fraca, digo o tipo de material utilizado nos acoplamentos da resistência e o cabo, porém a unidade soldadora custa um valor equivalente a um soldador comum, já que não possui o termopar interno dentro da resistência, e sua ponta de solda uma das mais simples e baratas.
Para quem se pergunta como é o controle de temperatura dela, explico, é utilizado um simples comparador constituído dos dois operacionais do HA17358, um comparador fica sob a resistência e o outro sob o potenciômetro de temperatura, assim se a tensão sobre a resistência for menor que a tensão ajustada pelo ajuste externo, o oscilador 555 é ligado e aquece o soldador, uma vez a tensão se igualando ou passando da tensão ajustada (leia-se temperatura de trabalho) desliga-se o oscilador, assim mantendo a temperatura do soldador.

Não conheço o circuito das estação weller, hikari e Dekel, mas para efeito de comparação são bem parecidas e o circuito de controle de temperatura é bem variado porém tão simples quanto o da TS910 da Toyo.
Fica a dica, abraço.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fotos da montagem da placa da fonte ajustável

Esta fonte é a mesma daquela placa vermelhinha vendida na china, abaixo algumas fotos da montagem da placa da fonte ajustável de 0V a 30V por 10A.


Como era épocas de vacas magras ou gordas, sei lá, conseguir comprar componentes eletrônicos esta terrível hoje em dia.


Olhando assim parece ser frágil a placa, mas por baixo tem áreas reforçadas com solda e se mesmo assim se for preciso a gosto do usuário, poderá reforçar os pontos de GND1 e GND2 com cabinho rígido de 2mm por cima da placa.


Muito boa esta fonte, e o melhor de tudo, componentes simples e de fácil aquisição no mercado local.


Meu muito obrigado.

sábado, 9 de novembro de 2013

Carga resistiva para testes de amplificadores

No passado, quando trabalhava com manutenção de eletrônicos, logo no inicio da profissão, optei por trabalhar com áudio mesmo que não desse muito retorno na época, era o que achava simples e fácil de entender e então os reparos, adaptações e criações sempre surtiam em um bom trabalho e os ouvidos agradeciam. Eis que me pego outro dia desenhando uma plaquinha de um amplificador antigo conhecido como OCL, muitos vão dizer que é isso e que é aquilo, mas a diferença é; fazer e curtir ou apenas não fazer e continuar afirmando que é ruim, mas os resultados são bem interessantes, e os "probleminhas" são facilmente contornados, e poderão acompanhar nos tópicos a seguir.



Teste de amplificador OCL transistores de saída para 100W em 2 Ohms. Sim o Trafo é de 5 Amperes :)
Notei logo de cara que há uma leve distorção quando o nível de sinal é baixo, coisa de 2 á 3 watts, devido a não conter o circuito de bias, porém outras vantagens são bem mais interessantes, como poucos componentes, não precisa de capacitor de acoplamento e nem de componentes com grandes voltagens, e quando não há sinal na entrada o consumo é zero, nos testes que venho realizando, notei que algumas frequências altas arranham os tweeters piezoelétricos, isso chega a dar uma gastura, mas com o volume aberto isso praticamente não acontece, e que também deve-se respeitar a impedância de entrada, dependendo da fonte de sinal, a distorção aparece ou não, e se a qualidade do áudio for ruim, vai resultar e um som amplificado ruim. Mas para quem curte um som eletrônico cheio de graves e subgraves, vai se surpreender com o resultado final desse amplificador.

Um dia antes desta postagem tirei o dia para resolver o problema da carga resistiva, revirei minhas gavetas, caixas, e gaveteiros e me deparei com dezenas de resistores de 8R2  por 7 watts, algumas continhas feitas e vi que facilmente teria um arranjo que funciona-se em 2, 4 e 8 Ohms, apenas combinando a ligação dos bornes em uma placa, ao todo foram 16 resistores, a potência final ficou, 2 e 8 Ohms para 112 watts e 2 canis de 4 ohms por 56 watts, isso para pequenos amplificadores ficou bem usual, e compacto, provavelmente coloque um dissipador sobre os resistores com uma refrigeração para dar algum tempinho a mais nos testes.

Bom até esse momento tinha em mãos, a fonte, a placa do amplificador e a placa da carga da carga, também foi preciso preparar os cabinhos e garras jacaré, nestas foram descartadas as borrachas e no lugar foi encolhido um pedaço de termo retrátil, sim elas continuam com pressão sobre os pinos que serão fixadas, mas elas só abriram coisa de 1 a 2 mm, o suficiente para um terminal de placa, com a vantagem de não encostar uma na outra.

As características dos itens:
- Fonte simétrica de 28V por 5A, diodos da fonte de 10A, capacitores de filtro com 9.400uF.
- Placa do amplificador com transistores para 100 Watts em 2 ohms.
- Placa da carga com potência de 112 Watts de dissipação.

Ainda faltou a fonte de sinal, pensei em construir um gerador de formas de ondas, ou até mesmo finalizar um outro a base de operacionais que tenho na bancada, mas...Lembrei dos vídeos do youtube com milhares de exemplos sonoros, a placa de som, é uma genérica "Onboard" da placa mãe M2N-X e a qualidade dos vídeos escolhidos fora de 480p, já a resolução da câmera que gravou...240p foi mau! Mas era apenas para mostrar o quanto é simples fazer, e que a maior parte da dificuldade fica por parte das teorias de que não dá certo, é ruim etc...

No vídeo poderão ver que aplicando um sinal de 0,7 V (sinal na placa de áudio) no amplificador na frequência de 100Hz na carga configurada para 2,1 ohms (na verdade era de 100Hz para 5Hz, mas cortei quando era uns 70Hz), obtive uma tensão AC de 16,5 volts que calculando pela lei de ohm (P= V*V/R) deu 272,5 volts / pela carga de 2,1 ohms com resultado de 129.64 Watts.

Claro que nesse valor tem uma grande distorção, não foi observada a forma de onda no osciloscópio, não foi tomada notas de uma série de coisas, mas fiz, está ai os resultados, o amplificador é para uma tensão de 35 volts simétricos e corrente de 3 amperes, minha fonte tem 7 volts a menos e isso deve ser levando em conta, mas se o amplificador é para 100 watts e obtivemos um valor de 129,64 watts com certeza o arranjo do amplificador dá sim os 100 watts  como o projeto propõe.

Nada conclusivo, mas prometo melhorar os aparatos e realizar outros teste e postar aqui, agora que é prazeroso ver tudo funcionando e poder apalpar os resultados, digo isso porque a carga resistiva é fantástica, dentro da potência que pode ser absorvida, ela não esquenta e nem esquenta o amplificador, mas se a potência a ela aplicada fora a mesma ou maior, em poucos segundos ferve tudo, agora fiquei curioso para fazer um teste com a resistência de chuveiro rsrs, posto o resultado.

Abraço.

domingo, 27 de outubro de 2013

Reutilizando ponteiras de multi-testes velhas e com pontas gastas.

Sempre me deparei com dezenas de pares de cabos de teste dos multímetros, com pontas desgastadas, seja pelo uso ou por acidentes, geralmente curto-circuito e lá se foi a pontinhas e o material que recobre as pontas, e dai em diante em poucas utilizações a ponta se corrói e acabamos por encostas as ponteiras.

A proposta a seguir é dar utilidade a elas, e com sobras de tubos termo retráteis que ficam pela bancada, dar um acabamento simples e eficaz já que só a ponta que nos interessa ficará a mostra, para fazer o furo, utilizei uma broca de 0,95 mm de aço rápido.


A primeira coisa a se fazer é um furo de 0,9mm ou 1,0mm pouco acima do ângulo da ponta, esse diâmetro é proposital, pois é a medida do pinos dos conectores sinal empregados nas placas do eletroeletrônicos e também a medida dos pinos das barrinhas de pinos que utilizamos nas montagens.


Notem que fácil até para prender componentes em medições ou testes, além de ser muito simples sua fixação nos pinos das placas, alguns pinos tem espessura diagonal de 0,8 mm se levamos em conta isso, podemos para as ponteiras com pontas mais finas utilizar uma broca de 0,8 mm, pois devemos levar em consideração o quanto vai ficar de estrutura nas laterais do furo, nas ponta de cobre, se ficar muito fina, se quebrará facilmente, também é recomendado fazer os furos prendendo as ponteira em um trono mecânico (morsa)

Utilizo estas ponteiras tanto para alimentação como para medições, assim é comum pendurar até 3 pares de ponta de testes sobre o equipamento e ficar com as mãos livres, para realizar outras medições e ou acionar outros equipamentos na bancada. Em alguns casos as ponteiras poderão ficar desajeitadas e ou girar e encostar uma na outra, para isso basta uma simples inversão de um ponteira para o outro lado e se resolve.

Boas idéias e até a próxima.