sábado, 30 de outubro de 2021

Medição de ERS em capacitores eletrolíticos

 Neste trago algumas informações sobre a placa de como é feito placa a placa e mais alguns detalhes sobre a medição de ESR. As medições podem ser feitas tanto fora como na placa, o que vai determinar é a tensão aplicada nas pontas de provas.  

Exemplo de um capacitor de 4700uf por 63V, ele foi fabricado em Julho de 2008, Série B41845 uso geral 85ºC tolerância de +/-20%, diz no Datasheet que após 2000h de uso, terá; menor ou igual a 30% de seus valores de D/Q/Z e ESR iniciais. 

Sendo que a ESR após 100.000 horas de uso poderá ser menor ou igual a 3X a ESR inicial, e nas primeiras 1000h a ESR normal será de 1,3X a especificada no inicio, aqui é o X, saber interpretar o Datasheet.

Este não mostra a ESR, nem a Corrente de Ripple, apenas dá a fórmula para calcular a corrente de acordo com a carga, por comparação outros fabricantes, trazem valores entre 2500mA ou 0,025 Ohms diretamente.

Então não existe facilidade, tem que pesquisar e aprender a consultar o datasheet do capacitor Eletrolítico no inicio até pegar o "feeling" das medições.

Lembrando que a ESR é apenas um dos 4 parâmetros secundário do capacitor Eletrolítico, além das informações que estão no corpo do componente (capacidade, tensão de isolação, temperatura de trabalho, classe de utilização, código de fabricação e fabricante).

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Ponte retificadora com capacitores amortecedores


Representação de como colocar capacitores de poliéster (ou cerâmicos) para proteger os diodos na retificação de onda completa com ponte de diodos.

É possível ter acesso á todos os diodos internos ao invólucro de plástico, vide figura ao lado.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Montando o Capacheck no Multímetro YX360

  Nessa sequencia será mostrado a instalação da placa do Capacheck. Abaixo o que será necessário já ter preparado para iniciar a colocação da placa.                                                                                  Foi utilizado nosso velho multímetro YX360 TR, o mesmo que utilizamos para mostrar a instalação do adesivo da escala, notem que por ser um multímetro com um galvanômetro ruim, com solavancos e batendo no fundo de escala, a utilização de um capacitor eletrolítico de 1uF 63V em paralelo a ele, demais componentes preparados com os cabinhos soldados, e os tubinhos de cobre dos bornes da placa do multímetro.
O ponto principal que vai garantir o acabamento final e a qualidade da montagem é a paciência em fazer os rebaixos, cortes e furos, seguindo estes passos o resultado almejado será alcançado.

Por escolha nossa optamos por não mexer na parte de baixo do multímetro, no meu caso entendo que isso só seria estético mesmo, escolhido o local de instalação da chave e dos dois LEDs, foi utilizado cola epóxi de 10 minutos por dentro do gabinete, o tamanho dos cabinhos são; 2x10cm para a bateria, 2x6cm para o galvanômetro, 4x6cm para os LEDs, 2x3cm para a chave e 3x4cm para o potenciômetro, este de valor de 10k linear comum, já fixado pela porca que vem nele, como foi utilizado um knob alto, não precisei cortar o eixo do Pot. de ajuste de
zero, aliás prefiro assim por tem uma pegada melhor para realizar o ajuste.

Mas isso fica a gosto de cada um, lembrando que pode-se remover o adesivo da escala da chave seletora, tomar as medidas e fazer uma personalizada e imprimir, não é mesmo.

O que temos até aqui; adesivo da escala colado (veja o vídeo de como colar no meu canal ) potenciômetro de 10k no local, chave liga e desliga, LED vermelho indicador de curto circuito, LED verde indicador de ligado desligado e capacitor de 1uF 63v no galvanômetro, todos com os fios desencapados e estanhados para ser soldado a placa.

Se você comprou e chegou até aqui, o meu muito obrigado por acreditar no meu trabalho, forte abraço.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Fonte simétrica dupla

 A muito tempo estava para colocar algo prático na bancada, nada muito poderoso e depois de muitos fios de cabelo perdido, acabei por adotar os LM317 e o LM337, sabe porquê? Porque é simples e eficaz e zéfini! Ligou usou, proteção etc e etc, tudo o que o LM317/37 pode proporcionar. 

Aliás levei em conta do que realmente preciso no dia a dia, que é uma tensão de 9V por 17mA, uma de +5V/0V/-5V por 50mA e +15V/0V/-15V por 70mA coisa de bateria mesmo, então; de mão de artigos e revistas, observei um publicado no ano de 2002 mês de Abril da "siliconchip", busquem por: "Easy-To-Build Bench Power Supply" no Google que chegaram até o artigo da revista. Me desculpem por não colocar material da revista aqui, pois tem direitos autorais.


Caixa Patola CF125, não salvei os arquivos, pois estavam na loja e foi antes da reforma, então vai saber aonde foi parar os arquivos, do layout, pois fiz de cabeça olhando o diagrama da revista citada. Basicamente é o que traz o Datasheet do LM317, o painel da caixinha é feito de PCB também, pois assim já se ganha a área dos bornes. Poderia ter explorado mais essa parte!


O único adendo no projeto, é que utilizei trimpot multi-volta, ao invés de chaves seletoras do projeto original, isso me poupou muito tempo e componentes, já que o espaço é pequeno nesta caixa, um trimpotzinho e pronto, LM operando normalmente. montei um bloquinho com 4, cada um é de um regulador, o ajuste é feito com chave de trimer.


Pré colado algumas partes antes da solda e tudo no seu lugar, todas as medidas foram tomadas da caixa CF125, desenhei em papelão e fui cortando e ajustando, quando os encaixes bateram, tirei a medida e levei para o programa de desenho das placas.


Soldado o painel a placa principal, o bloco de trimpot foi o primeiro pois é por ele que se alinha os furos e aonde o painel é pré colado antes da solda, já sai alinhado em 90 graus, o circuito proposto pela revista é retificação de 1/2 onda, e dobrado de tensão para gerar a segunda tensão alta, tudo isso de apenas um secundário simples de 9V.


Para colocar tudo as 4  retificações e os 4 reguladores, tive que jogar tudo para o lado de baixo da placa e como a corrente máxima não vai ultrapassar 100mA no uso do dia a dia, coube tudo na placa. 


Os reguladores que utilizei, estavam entocados na gaveta chegando a ficar escuros pelo tempo, mas são originais, digo; de boa procedência e funcionam. O projeto pede 9V, por 1A, pois a tensão no dobrador pode facilmente ultrapassar o limite do LM317 que é de 37V, na oscilação da rede, gira algo entorno de 32V a 35V, assim há uma retificam dupla simples que proporciona uma tensão nos capacitores de +/-15V e no dobrador +/-33V.


Marcação de quem é quem, nem se passou pela cabeça na hora do desenho, e colocar todo mundo no seu canto, só seguindo o diagrama mesmo, toda a retificação, filtros cerâmicos, resistores pequenos, tudo em SMD, convencionais somente os reguladores capacitores, coisa que não dava para ficar do mesmo lado.


Aqui já mudou um pouco, pois são fotos feitas depois da reforma da loja, tanto que o ajuste da câmera ficou estourado, mas dá para ter uma noção de como ficou a montagem, o transformador utilizado nas fotos é de 9V por 800mA, testei com outras correntes e outras tensões, não dá grandes diferenças, pois a limitação da fonte de meia onda é alta, requerendo uma filtragem enorme, neste caso aqui  aproximadamente 2200uF para 100mA (aonde muitos adotam 4700uf para cada 1A).


Para alimentar circuitos em protoboards e outros que utilizam bateria de 9V ficou perfeito, pré amplificadores e circuitos que consome na casa de 200mA também passou de boa, assim quem for fazer até mesmo um transformador de 9V por 500mA pode gerar até 4 saídas de 120mA, e podem ser utilizadas ao mesmo tempo.


Até dá para se utilizar com 12V, mas ai qualquer oscilação na rede elétrica pode fazer com que a tensão ultrapasse os 37V do LM317 e ai ele corta o funcionamento.


Para quem esta se perguntando, mas e o ajuste, não é complicado? Digo; Não é! Pois é fácil ajustar os trimpots com uma chave pequena que caiba no encaixe do eixo de ajuste, deixei a primeira ajustada em +/-9V e a segunda em +/-15V que são as duas tensões que mais utilizo na bancada, mas quando é preciso basta ir no trimpot e ajustar.


Como não há espaço para indicadores de tensão, o jeito é colocar o multímetro e ajustar por ele. Também pode-se utilizar as extremidade das fontes, assim dá uma máximo de 1,2V á 28V na primeira e na segunda  de 1,2V á 57V ideal para quando se precisa de valores altos e corrente bem baixas, tudo isso de um mísero transformadorzinho de 9V!

Curtiu, deixa os comentários, valeu e até a próxima!

Carretel e suporte para cabinhos coloridos

 A muito tempo estive enrolado com esse negócio de organizar os fios e cabos que utilizo no dia a dia da eletrônica. hoje mais no preparo de kits do que de manutenção, porém a organização é essencial na agilidade e na produção, segue algumas fotos da solução que encontrei com itens que praticamente tinha no estoque.


Para os carreteis, utilizei papelão comum, desses de caixas de cesta básica, supermercado etc., utilizei dois discos de MDF de 12cm de diâmetro, um pedaço de barra roscada de 1/8" duas arruelas e duas borboletas, para prender na parafusadeira e fazer o torneamento do papelão, na lixadeira (também dá certo fazer girar em uma folha de lixa).

Enfim o resultado é o abaixo; discos de papelão com uma arruela colada com cola instantânea, pois como vai girar sobre uma barra roscada, a arruela é que vai suportar o peso do carretel sem danificar o disco de papelão.


Também foi preso cortar outro disco de MDF no diâmetro interior dos carreteis de fita adesiva que foram utilizados como centrarem dos novos carreteis, com isso ficou fácil centralizar as laterais neles.


Uma vez alinhado, basta girar com a parafusadeira e conferir e ou acertar, pois estando preso pela borboleta na barra roscada em um aperto que dê para movimentar as as partes até alinhar. após basta correr um pouco de cola sobre o vão das partes encostadas que a cola vai entrar no vão e fixar.


Essa é a parte mais chatinha, pois tem que colar a outra lateral sem a centralização do miolo, mas basta apertar com a borboleta e mover as partes e ir girando até que, em um momento se consiga um giro bem alinhado do carretel, dai basta novamente correr um pouquinho de cola aonde o miolo esta em contato com a lateral e pronto, carretel montado.

O segredo para enrolar sem embolar ou torcer, é tirar as amarras do fios enrolado deixar dentro do pacote plástico corte de modo que o fio possa se desenrolar sem perder a forma do rolo de fio, e pegar a ponta do fio que esta no centro interno do rolo de fio e pau na máquina, digo acionar a parafusadeira.


Confesso que a parafusadeira não deu conta de enrolar todos os carreteis, tive que pegar a furadeira com fio, mas foi de boa, cada carretel tem 100 metros de cabinho AWG26, a cor marrom é AWG24 também 100 metros, enche completamente os carreteis.


Hoje já tenho mais 4 carreteis de do vermelho e preto AWG24 que é o mais utilizado, a barra roscada tem 1 metro. como suporte utilizei cantoneira de 8cm utilizada para armário e prateleiras, foi feito furos de 1\8" em uma das pontas, por fim colocadas as borboletas nas pontas da barra e cabinhos organizados.

Levei um ano para recomprar os cabinhos, uma vez que tinha que utilizar o que já tinha comprado anteriormente, tudo embolado, torcidos e muita perda, agora, é retirado do carretel somente o que se vai utilizar.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Simulador de circuitos online em Java Script

Relutei um pouco em utilizá-lo mas acabei me familiarizando com ele, é bem simples e leve, conta com a opção de download para rodar no Windows sem o browser do navegador. Os arquivos são salvos em TXT, dá para se divertir um pouco simulando pequenos circuitos de revistas.

Exemplo de uma simulação de um circuito de uma revista antiga TOTAL ELETRONICA n35 diagrama no vídeo, e caso queira simular o arquivo no programa online, basta carregar o texto abaixo(sem as aspas) em um arquivo com extensão TXT e carregá-lo no programa. Os transistores são BC547, diodo 1n4007, capacitores eletrolíticos de 16V, e resistores de 1/4W, o sinal de entrada via capacitor de 10uF, é equivalente a um sinal da saída de uma amplificador de 10W pelo menos.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Carga Resistiva para bancada

Bem, sempre tive bancos de resistores e resistências sobre a bancada, mas sabe como é "não precisando fica jogado pelos cantos" o resfriamento delas sempre foi simplesmente o ar parado ou mergulhando em água ou ficando encostada em outros objetos sempre acabava derretendo algo ou simplesmente se abrindo devido a caloria excessiva.

A massa que envolverá o banco de resistores "escolhida" na verdade uma sobra de cimento branco refratário utilizado em churrasqueira e forno a lenha, vou tentar depois com outros materiais.


Quando fazia manutenções, ouvira de alguns colegas representantes de marcas de módulos de som que suas cargas resistivas eram feitas com fio níquel cromo dentro de um tubo de PVC de 15cm de diâmetro cheia de areia lavada, um areia bem fininha e branca, a mesma utilizada em aquecedores de aquário, bem o tempo se passou e lá vamos nós a fazer algumas tentativas com o que se tem em mãos e ou reaproveitar algo que esteja apenas tomando espaço.


Valor da carga e teste em uma fonte ajustável do jeito que esta na foto, em questão de uns 2 minutos já está pegando fogo a carga, para teste rápidos até vai, mas a ideia são períodos longos.



Minha primeira tentativa de fazer algo bonitinho será o uso de um banco de resistores de 120 Ohms de 10W totalizando 120W por 10 OHMs, resistores de fio 5% de tolerância, estes variam a resistência conforme a temperatura, mas é interessante uma opção dessas para fins didáticos e práticos, esse banco de dados era um dos espirados por artigos da revista de eletrônica, não lembro qual no momento, como falei acima esses bancos de resistores estavam jogados em um caixa aqui.


Bancos de resistores para criar cargas de 4 e 8 Ohms para testes em amplificadores, no caso aqui associando 12 resistores de 120 Ohms em paralelo, temos uma resistência equivalente a 10 Ohms com sua potencia de dissipação somada e chegando a 120W, mas a ideia é aumentar a dissipação, pelo menos a um ponto que seja seguro em cima da bancada.

Para quem queira se aventurar a criar cargas para amplificadores, segue a receita de resistores comuns.  15 resistores de 120 Ohms (custo baixo) em paralelo totaliza 8 Ohms, se a potencia escolhida for de 10W teremos uma potencia total equivalente de 150W, se montar dois bancos de resistores, podemos combinar em paralelo para formar 4 Ohms e dobrar a potencia para 300W, serve para testes de amplificadores pequenos perfeitamente, porém aquece muito então cuidado. Há muitos exemplos e combinações que podem ser feitas, utilizei o valor de 120 Ohms porque custou centavos cada unidade.

Assim que curar a massa mostro como ficou e se deu certo, Continua...

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Mini Amplificador de Áudio 1977

A caixinha do amplificador foi feita de fenolite, no blog tem outras postagens com exemplos de como fazê-las. Clique nas imagens para zoom. 

Marcação e inicio dos furos, pedaços de sobra de fenolite esquecidos na gaveta, uma limpeza na oxidação e lixas, nova vida ao material.


Os furos dos conectores fêmeas são de 6mm, led 3mm, potenciômetro 7mm, a janela do borne P4 foi feita com furos de 1,5mm e depois acertada com uma fresa rotativa de 1,5mm.


Com ajuda de um esquadro alinha-se as placas e com alguns pontos de solda ir fixando no lugar e no ângulo correto, após feitos é hora de sodar por completo, o ideal para isso é um soldador de 50W e um pouco de fluxo, após a soldagem é limpar a sujeira com thinner e continuar a montagem.
Boas montagens e até a próxima.