quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Montagem do gabinete Injetor traçador de áudio

 Fazia tempo que estava querendo refazer essa ferramenta que me acompanhou aos longos dos anos, desde da época de manutenção em áudio. Este era uma mão na roda para identificar saida de áudio queimada, teste de áudio de DVD e outros na bancada de trabalho.

O arquivo de impressão 3D pode ser baixado no site do Thingverse buscando por "injetor traçador de áudio" abaixo a sequencia da montagem da minha mais recente unidade.


A caixa foi impressa em PLA com bico 0,8mm tentei dar acabamento com tinta PU, mas que trabalhão tanto que a tampa ficou sem nenhum. Para a composição optei por utilizar uma fonte chaveada dessas simplesinhas (não dá interferência) de 9 Volts por 1 Ampére, fixando alguns conectores e o alto falante de 8 ohms.


Para colar algumas partes, utilizei a cola IT7000 preta, a placa da fonte também foi grudada, por espaçadores de de nylon, já a placa do injetor traçador, tem os suportes já na caixa. aqui utilizei fios simples (funciona também) mas mudei de ideia quanto a deixar o diodo 1N60 na chave, mais para evitar de itens pendurados na linha viva da entrada de sinal e produzir roncos indesejáveis.


Então fiz a seguinte manobra nos cabos; a chave que era para comutar o AF e RF, fica agora para o ganho da placa 20X ou 200X (fios dor cinza) o sinal do traçador via cabo blindado vai do conector KK da placa até o RCA no painel (o diodo do RF fica para outra hora), Tudo ajeitado e conectado, confesso que hoje parecia sexta feira 13, tudo dando errado, mas acho que salvei o dia com este.


Explicando a parte traseira; no arquivo do projeto da caixa, há dois furos, um para um borne P4 e o outro para o pino banana de aterramento, mas como é plástico, precisando é só furar, e ai que entrou mais dois, um do cabo AC de entrada da fonte e o outro um conector estéreo de 3,5mm para fone de ouvido, é interessante utilizar para se auscultar roncos e outros ruídos no áudio.


Já o conector P4 esta ligado a saída da fonte de 9V, podendo ser utilizada de duas maneiras; como saida auxiliar de 9V por 1A para alimentar o circuito em análise ou uma ferramenta externa e também pode ser utilizado como entrada de tensão para o funcionamento do injetor traçador, seja por bateria e ou outra fonte qualquer, regulada, com mais filtro etc. 

Por hoje é só, na próxima parte irei construir a ponta de prova do traçador.

sábado, 30 de outubro de 2021

Medição de ERS em capacitores eletrolíticos

 Neste trago algumas informações sobre a placa de como é feito placa a placa e mais alguns detalhes sobre a medição de ESR. As medições podem ser feitas tanto fora como na placa, o que vai determinar é a tensão aplicada nas pontas de provas.  

Exemplo de um capacitor de 4700uf por 63V, ele foi fabricado em Julho de 2008, Série B41845 uso geral 85ºC tolerância de +/-20%, diz no Datasheet que após 2000h de uso, terá; menor ou igual a 30% de seus valores de D/Q/Z e ESR iniciais. 

Sendo que a ESR após 100.000 horas de uso poderá ser menor ou igual a 3X a ESR inicial, e nas primeiras 1000h a ESR normal será de 1,3X a especificada no inicio, aqui é o X, saber interpretar o Datasheet.

Este não mostra a ESR, nem a Corrente de Ripple, apenas dá a fórmula para calcular a corrente de acordo com a carga, por comparação outros fabricantes, trazem valores entre 2500mA ou 0,025 Ohms diretamente.

Então não existe facilidade, tem que pesquisar e aprender a consultar o datasheet do capacitor Eletrolítico no inicio até pegar o "feeling" das medições.

Lembrando que a ESR é apenas um dos 4 parâmetros secundário do capacitor Eletrolítico, além das informações que estão no corpo do componente (capacidade, tensão de isolação, temperatura de trabalho, classe de utilização, código de fabricação e fabricante).

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Ponte retificadora com capacitores amortecedores


Representação de como colocar capacitores de poliéster (ou cerâmicos) para proteger os diodos na retificação de onda completa com ponte de diodos.

É possível ter acesso á todos os diodos internos ao invólucro de plástico, vide figura ao lado.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Montando o Capacheck no Multímetro YX360

  Nessa sequencia será mostrado a instalação da placa do Capacheck. Abaixo o que será necessário já ter preparado para iniciar a colocação da placa.                                                                                  Foi utilizado nosso velho multímetro YX360 TR, o mesmo que utilizamos para mostrar a instalação do adesivo da escala, notem que por ser um multímetro com um galvanômetro ruim, com solavancos e batendo no fundo de escala, a utilização de um capacitor eletrolítico de 1uF 63V em paralelo a ele, demais componentes preparados com os cabinhos soldados, e os tubinhos de cobre dos bornes da placa do multímetro.
O ponto principal que vai garantir o acabamento final e a qualidade da montagem é a paciência em fazer os rebaixos, cortes e furos, seguindo estes passos o resultado almejado será alcançado.

Por escolha nossa optamos por não mexer na parte de baixo do multímetro, no meu caso entendo que isso só seria estético mesmo, escolhido o local de instalação da chave e dos dois LEDs, foi utilizado cola epóxi de 10 minutos por dentro do gabinete, o tamanho dos cabinhos são; 2x10cm para a bateria, 2x6cm para o galvanômetro, 4x6cm para os LEDs, 2x3cm para a chave e 3x4cm para o potenciômetro, este de valor de 10k linear comum, já fixado pela porca que vem nele, como foi utilizado um knob alto, não precisei cortar o eixo do Pot. de ajuste de
zero, aliás prefiro assim por tem uma pegada melhor para realizar o ajuste.

Mas isso fica a gosto de cada um, lembrando que pode-se remover o adesivo da escala da chave seletora, tomar as medidas e fazer uma personalizada e imprimir, não é mesmo.

O que temos até aqui; adesivo da escala colado (veja o vídeo de como colar no meu canal ) potenciômetro de 10k no local, chave liga e desliga, LED vermelho indicador de curto circuito, LED verde indicador de ligado desligado e capacitor de 1uF 63v no galvanômetro, todos com os fios desencapados e estanhados para ser soldado a placa.

Se você comprou e chegou até aqui, o meu muito obrigado por acreditar no meu trabalho, forte abraço.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Fonte simétrica dupla

 A muito tempo estava para colocar algo prático na bancada, nada muito poderoso e depois de muitos fios de cabelo perdido, acabei por adotar os LM317 e o LM337, sabe porquê? Porque é simples e eficaz e zéfini! Ligou usou, proteção etc e etc, tudo o que o LM317/37 pode proporcionar. 

Aliás levei em conta do que realmente preciso no dia a dia, que é uma tensão de 9V por 17mA, uma de +5V/0V/-5V por 50mA e +15V/0V/-15V por 70mA coisa de bateria mesmo, então; de mão de artigos e revistas, observei um publicado no ano de 2002 mês de Abril da "siliconchip", busquem por: "Easy-To-Build Bench Power Supply" no Google que chegaram até o artigo da revista. Me desculpem por não colocar material da revista aqui, pois tem direitos autorais.


Caixa Patola CF125, não salvei os arquivos, pois estavam na loja e foi antes da reforma, então vai saber aonde foi parar os arquivos, do layout, pois fiz de cabeça olhando o diagrama da revista citada. Basicamente é o que traz o Datasheet do LM317, o painel da caixinha é feito de PCB também, pois assim já se ganha a área dos bornes. Poderia ter explorado mais essa parte!


O único adendo no projeto, é que utilizei trimpot multi-volta, ao invés de chaves seletoras do projeto original, isso me poupou muito tempo e componentes, já que o espaço é pequeno nesta caixa, um trimpotzinho e pronto, LM operando normalmente. montei um bloquinho com 4, cada um é de um regulador, o ajuste é feito com chave de trimer.


Pré colado algumas partes antes da solda e tudo no seu lugar, todas as medidas foram tomadas da caixa CF125, desenhei em papelão e fui cortando e ajustando, quando os encaixes bateram, tirei a medida e levei para o programa de desenho das placas.


Soldado o painel a placa principal, o bloco de trimpot foi o primeiro pois é por ele que se alinha os furos e aonde o painel é pré colado antes da solda, já sai alinhado em 90 graus, o circuito proposto pela revista é retificação de 1/2 onda, e dobrado de tensão para gerar a segunda tensão alta, tudo isso de apenas um secundário simples de 9V.


Para colocar tudo as 4  retificações e os 4 reguladores, tive que jogar tudo para o lado de baixo da placa e como a corrente máxima não vai ultrapassar 100mA no uso do dia a dia, coube tudo na placa. 


Os reguladores que utilizei, estavam entocados na gaveta chegando a ficar escuros pelo tempo, mas são originais, digo; de boa procedência e funcionam. O projeto pede 9V, por 1A, pois a tensão no dobrador pode facilmente ultrapassar o limite do LM317 que é de 37V, na oscilação da rede, gira algo entorno de 32V a 35V, assim há uma retificam dupla simples que proporciona uma tensão nos capacitores de +/-15V e no dobrador +/-33V.


Marcação de quem é quem, nem se passou pela cabeça na hora do desenho, e colocar todo mundo no seu canto, só seguindo o diagrama mesmo, toda a retificação, filtros cerâmicos, resistores pequenos, tudo em SMD, convencionais somente os reguladores capacitores, coisa que não dava para ficar do mesmo lado.


Aqui já mudou um pouco, pois são fotos feitas depois da reforma da loja, tanto que o ajuste da câmera ficou estourado, mas dá para ter uma noção de como ficou a montagem, o transformador utilizado nas fotos é de 9V por 800mA, testei com outras correntes e outras tensões, não dá grandes diferenças, pois a limitação da fonte de meia onda é alta, requerendo uma filtragem enorme, neste caso aqui  aproximadamente 2200uF para 100mA (aonde muitos adotam 4700uf para cada 1A).


Para alimentar circuitos em protoboards e outros que utilizam bateria de 9V ficou perfeito, pré amplificadores e circuitos que consome na casa de 200mA também passou de boa, assim quem for fazer até mesmo um transformador de 9V por 500mA pode gerar até 4 saídas de 120mA, e podem ser utilizadas ao mesmo tempo.


Até dá para se utilizar com 12V, mas ai qualquer oscilação na rede elétrica pode fazer com que a tensão ultrapasse os 37V do LM317 e ai ele corta o funcionamento.


Para quem esta se perguntando, mas e o ajuste, não é complicado? Digo; Não é! Pois é fácil ajustar os trimpots com uma chave pequena que caiba no encaixe do eixo de ajuste, deixei a primeira ajustada em +/-9V e a segunda em +/-15V que são as duas tensões que mais utilizo na bancada, mas quando é preciso basta ir no trimpot e ajustar.


Como não há espaço para indicadores de tensão, o jeito é colocar o multímetro e ajustar por ele. Também pode-se utilizar as extremidade das fontes, assim dá uma máximo de 1,2V á 28V na primeira e na segunda  de 1,2V á 57V ideal para quando se precisa de valores altos e corrente bem baixas, tudo isso de um mísero transformadorzinho de 9V!

Curtiu, deixa os comentários, valeu e até a próxima!

Carretel e suporte para cabinhos coloridos

 A muito tempo estive enrolado com esse negócio de organizar os fios e cabos que utilizo no dia a dia da eletrônica. hoje mais no preparo de kits do que de manutenção, porém a organização é essencial na agilidade e na produção, segue algumas fotos da solução que encontrei com itens que praticamente tinha no estoque.


Para os carreteis, utilizei papelão comum, desses de caixas de cesta básica, supermercado etc., utilizei dois discos de MDF de 12cm de diâmetro, um pedaço de barra roscada de 1/8" duas arruelas e duas borboletas, para prender na parafusadeira e fazer o torneamento do papelão, na lixadeira (também dá certo fazer girar em uma folha de lixa).

Enfim o resultado é o abaixo; discos de papelão com uma arruela colada com cola instantânea, pois como vai girar sobre uma barra roscada, a arruela é que vai suportar o peso do carretel sem danificar o disco de papelão.


Também foi preso cortar outro disco de MDF no diâmetro interior dos carreteis de fita adesiva que foram utilizados como centrarem dos novos carreteis, com isso ficou fácil centralizar as laterais neles.


Uma vez alinhado, basta girar com a parafusadeira e conferir e ou acertar, pois estando preso pela borboleta na barra roscada em um aperto que dê para movimentar as as partes até alinhar. após basta correr um pouco de cola sobre o vão das partes encostadas que a cola vai entrar no vão e fixar.


Essa é a parte mais chatinha, pois tem que colar a outra lateral sem a centralização do miolo, mas basta apertar com a borboleta e mover as partes e ir girando até que, em um momento se consiga um giro bem alinhado do carretel, dai basta novamente correr um pouquinho de cola aonde o miolo esta em contato com a lateral e pronto, carretel montado.

O segredo para enrolar sem embolar ou torcer, é tirar as amarras do fios enrolado deixar dentro do pacote plástico corte de modo que o fio possa se desenrolar sem perder a forma do rolo de fio, e pegar a ponta do fio que esta no centro interno do rolo de fio e pau na máquina, digo acionar a parafusadeira.


Confesso que a parafusadeira não deu conta de enrolar todos os carreteis, tive que pegar a furadeira com fio, mas foi de boa, cada carretel tem 100 metros de cabinho AWG26, a cor marrom é AWG24 também 100 metros, enche completamente os carreteis.


Hoje já tenho mais 4 carreteis de do vermelho e preto AWG24 que é o mais utilizado, a barra roscada tem 1 metro. como suporte utilizei cantoneira de 8cm utilizada para armário e prateleiras, foi feito furos de 1\8" em uma das pontas, por fim colocadas as borboletas nas pontas da barra e cabinhos organizados.

Levei um ano para recomprar os cabinhos, uma vez que tinha que utilizar o que já tinha comprado anteriormente, tudo embolado, torcidos e muita perda, agora, é retirado do carretel somente o que se vai utilizar.