segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vú-meter Pseudo Matriz

Muitos indicadores de nível de áudio, quando configurados em matriz de LEDs, ou são multiplicados ou são múltiplos módulos, de ambos os casos, qualquer painel de 5 cm quadrado lá se vão 50 ou mais LEDs.
Nisso acabamos utilizando centenas de componentes e o resultado não é tão satisfatório, e sempre haverá um exemplo melhor que o construído por você. Alguns circuitos mais simples compostos por componentes em série que formando uma escala de tensão nos dá a leve sensação de que temos uma escala digital ou pelo menos nos dá essa sensação.

O vídeo abaixo mostra exatamente isso, temos a sensação de que são 4 barras isoladas de 6 pontos formando uma matriz de 24 LEDs, esse arranjo é facilmente encontrado em aparelhos de baixo custo e importados, na verdade os exemplos dos caras são um display eletroluminescente com centenas de pontinhos mas que formam as linhas.

Pelos exemplos que circulam pela internet pegamos um arranjo simples e aplicamos em uma matriz de LEDs, com colunas em paralelo, mas linhas aleatórias, pré-determinadas, linhas que corresponderão a um ponto da barra do vu meter, esse arranjo nos dará a falsa sensação de que cada barra (leia-se coluna) está respondendo isoladamente da outras, abaixo um vídeo do efeito conseguido com este simples arranjo.

Em slow de 8X, é possível ver a queda de tensão de cada diodos em série com as bases dos transistores, adiantem um pouco o vídeo, pois eram 10 segundos que viram 4 minutos.

Abaixo o diagrama do circuito, notem que se trata apenas de um amplificador retificador e o sequencial dos LEDs fica a cargo da queda de 0,6 Volts dos diodos D5 á D6.


Os LEDs D3 á D9 representam as fileiras de LEDs em série , em um total de acordo com a tensão a ser utilizada (para uma tensão de 9V pode ser utilizada em média 6 a 7 LEDs em série)



Pode ser criada mais linhas a fim de melhorar a sequencia e o efeito, ou até mesmo utilizar um vú clássico de 5 a 10 pontos, e utilizar a ideia do gráfico pré formado. O efeito ainda pode ser melhorado, adicionando um filtro branco (acetato branco leitoso) sobre os LEDs, esse filtro irá reter a luz dos LEDs por mais tempo e ficará mais agradável o efeito para os olhos.


O segredo do efeito pseudo visual é exatamente a ultima linha de LEDs das colunas, que formam cristas em uma onda senoidal, claro que em nosso exemplo de apenas 24 LEDs fica pequeno o efeito causado, mas o suficiente para se passar por um bom vu meter. O efeito criado é exatamente o da figura abaixo, notem que as formas de cada linha, que equivalem a um LED da barra do VU, as associações aleatórias nas linhas, nos passa a sensação de que cada barra (coluna) tem mais ou menos LEDs que as demais, o que causa o efeito.
Para que não quer gastar muito e ou não dispõe de conhecimento para criar miraculosos efeitos microcontrolados, eis uma boa e barata solução, muito outros efeitos podem ser criados, partindo do principio da ilusão criada nas linhas que compõe a matriz de LEDs, algo que ficou fora de padrão e ou cálculos fora que a corrente e brilho de cada LED são diferentes, o que teria que haver uma compensação para que todos tivessem os mesmo brilhos, mas isso somado ao efeito criado veio bem a calhar, pois ficar visível a diferença entre os pontos que são comuns em um display gráfico. Ninguém dá valor a circuitos simples, porém com um pouquinho de criatividade se consegue belos trabalhos.

Boa montagem.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Descarregador de capacitor eletrolítico

Parece bobagem, mas para muitos descarregar um capacitor eletrolítico para a segurança de um repara ou tomada de medidas no circuito, faz uma grande diferença entre queimar o componente, a ferramenta, e executar o serviço sem se preocupar.


O circuito é bem simples, tratasse de diodos em contra fase para alimentar dois LEDs indicadores, e somado ao resistor de 470R 2W, criando uma carga resistiva com indicação de que no capacitor em questão ainda há ou não a presença de tensão, notem que não há polaridade no circuito, de qualquer lado que se encostar nos terminais do capacitor, um dos LEDs se acenderá indicando tensão no capacitor.

A dimensões da placa estão nas imagens a seguir:


 

A caixa para a montagem pode ser uma CR043 do fabricante PATOLA, e também pode-se cria rum logo e etiqueta para a caixinha, como na próxima imagem.

Este circuito é interessante se o aparelho que que estivermos trabalhando seja, um inverter de lâmpadas de back light, ou até mesmo os capacitores dos circuitos de flash utilizados em câmeras fotográficas.

Abraço a todos e boas montagens.

Carga eletrônica ajustável (Dummy load)

(2013) O circuito se destina a funcionar como uma carga resistiva sobre o circuito em teste, nele podemos dosar a corrente sobre o resistor shunt de carga do circuito em questão (este resistor shunt, poderá ser configurado com vários resistores em série e paralelo e até mesmo fixados no dissipador, para configurar apenas um resistor, mas com dezenas de watts de dissipação).


Nossa placa foi inspirada no circuito acima, (imagem sem autor, origem busca do Google), fizemos algumas modificações, como o acréscimo de uma regulador de 5 volts e dispomos os componentes para facilitar a fixação da placa a um dissipador, na imagem abaixo é mostrada a placa em funcionamento, é só ligar a alimentação pelo plug P4 (estou usando uma fonte de 12V 1A) e ajustar o trimpot, para um lado o FET conduz menos e para o outro ele satura, ficando toda a corrente sobre o resistor shunt.

Circuito que estou utilizando para realizar os testes nos kits de fonte que estou produzindo, a maioria é máximo de 5A porém a carga do jeito que está nos arquivos suporta até 10A e 55V, mas se utilizar um FET com características maiores, tanto na tensão e corrente poderão conseguir outros resultados.

Foto da plaquinha montada em um cooler de processador Athlon 6000+ é indicado para processadores com temperatura de até 120W, então fico preso em fazer as medições de 20V por 5A sem problemas.
Uma vez a placa fixada no dissipador, basta ligar um cabo que suporte a corrente ajustada e ligar a saída da fonte, note nas imagens que utilizei dois pedaços de cabo flexível de 2,5mm.


Na placa também há um conector com os respectivos pinos ( GND, A , GND, V, GND e +12V) destinados a ligação de um circuito Voltímetro e amperímetro, assim teremos a indicação da tensão e da corrente da carga ajustada. 

O ajuste é um trimpot de 10K modo grosseiro, mas dá para ir ajustado o consumo da carga e visualizando a corrente de consumo e a tensão da fonte em testes, utilizo um painel genérico de tensão e corrente, alimentado diretamente da plaquinha da carga. O voltímetro utilizado é este aqui,  mas a maioria dos módulos que disponho tem essa configuração de pinagem. 

Quem quiser montar, abaixo o link do arquivo pdf com o tamanho certo da plaquinha, alterando o FET da carga e ou o resistor shunt também pode-se criar uma carga para fontes das TVs para se analisar flutuação ou o desame da fonte de acordo com a corrente da cara ajustável.

Fora feito algumas placas de testes do equipamento, ainda temos algumas placas (somente a plaquinha sem os componentes) se for do interesse.

Lista de material da nova placa, com as indicações que estão na placa.

R1 = 10K SMD 0805
R2 = 2K2 SMD 0805
R3 = 4K7 SMD 0805
R4 = 5K2 SMD 0805
R5, R6 e R7 = 000 JUMPER SMD 0805
R8 = 0,1 OHMS 5W FIO (Montar do lado da placa que vai ficar encostado no dissipador)
C1 = 10uF á 47uF 16V Eletrolítico
C2 = 100nF / 50V cerâmico SMD 0805
IC01 = LM358 SMD soic08
IC02 = AMS 1117- 5.0 Regulador de 5V 1A SOT223
Q1 = IRFZ3205 (ou qualquer um que tenha a RS mais baixa possível) montar do outro lado da placa.
P1 = 1K trimpot multivolta (ajuste fino)
P2 = 10Ktrimpot comum (ajuste grosso)
LED1 = LED VERDE SMD 0805 (indicador de fonte de 5V do controle da carga)
LED2 = LED VERMELHO SMD 0805 (indicador da tensão da carga)
CN1 = Conector de barra, 2 terminais com parafuso (para ligar a saída da fonte em teste)
CN2 = Plugue P4 fêmea (alimentação de 12V da placa de controle)
VENT = Terminais para ligação do cooler do controlador, 12V.

Pinos auxiliares:
G = GND
A = Voltímetro escala de 2V (indica a corrente da carga)
G = GND
V = Vóltímetro (Escala máxima de acordo com o máximo do FET utilizado) indicar a tensão sobre a carga.
G = GND
+ = +12V

Adaptador TA8227P vs BA5417

Placa adaptadora que converte o TA8227P para se inserido no lugar do BA5417. A pinagem da plaquinha coincide com a pinagem do integrado BA5417, assim basta inserir a plaquinha montada no lugar do antigo BA5417.


Os parâmetros do dois integrados é basicamente parecidos, assim n falta do BA5417 original podemos calçar o aparelho portátil de som, para que trabalhe com o TA8227p, embora com uma potência reduzida, mas igualmente satisfatório.



Boa montagem

Gravador de EEPROM PonyProg serial

Gravador serial, bem simples de se construir, utilizado com o programa PonyProg, funciona com a tensão da porta serial, algo entorno de quase 5V, para utilizar a tensão de 3V sob o eeprom, pode-se deixar o pino de +vcc fora do soquete e ligar uma tensão de 3V no pino +vcc e GND.

O arquivo PDF do layout da PCB, de maior qualidade.
A capinha da caixinha PB050 da Patola.

A antiga plaquinha que era montada.


Boa montagem!

Teste de Flyback simples

Diagrama original do teste de flyback, revistar Saber Eletrônica:


Os pontos GND, X1 E X2  (pinos 1,2 e 3 na placa) são as pontas a serem ligadas ao flyback em teste ou a uma defletora, conecta-se X1 em um  pino do flyback e com o X2  passamos a verificar os enrolamento, lembrando que ao fecharmos o circuito com o enrolamento, tanto principal como secundário, dá-se uma deflexão no ponteiro ao fundo de escala caracterizando que esta bom pois oscilou o circuito ,  isso sendo ajustado pelo trimpot de 10k. (este pode ser alterado para 100k, afim de se obter um melhor ajuste de fundo de escala)

Se houver uma deflexão rápida indo ao fundo de escala e retornando a zero significa curto, assim teremos
um enrolamento em curto com o outro ou simplesmente um espira em curto. A ponta “ GND” liga-se ao pino de ABL, pois se houver problemas ao circuito interno do fly-back caracteriza curto no VU.


Para analisar bobina defletora usamos apenas as pontas X1 e X2, com suas respectivas garrinhas nas pontas, para o enrolamento do vertical temos uma deflexão ao máximo, pois se estiver ok, fará com que o oscilador funcione e haja a deflexão do ponteiro, também temos uma meia deflexão o que representa algumas expiras em curto isso será melhor entendido por meio de comparação de um bom, ai qualquer valor indicado acima ou abaixo ascenderá um alerta ao usuário.

O enrolamento do horizontal se comporta como os enrolamento de um flyback, enfim conclui-se um circuito
simples e usando como base um oscilador L/C que são osciladores bem sensíveis a alterações nos circuitos
indutores e outros que o fação a não oscilar.

Boa Montagem!

Reator eletrônico

Típico dia de chuva, não tem o que fazer, bora a destrinchar o circuito de pequenos reatores de lâmpadas fluorescentes, abaixo dois circuitos dos inversores de lâmpadas econômicas, notem a simplicidade e ai fica fácil entender o porque de não durarem tanto. 
O circuito é auto oscilante e tal arranjo é bem feito nas coxas, afinal para que gastar componentes extras para estabilizar a frequência de trabalho, se a duração será baixa, afinal oscilou, faz-se luz.

Clique na imagem para aumentar
 Notem que no circuito abaixo melhoraram um pouco a tensão de start do oscilador, porém reduziram no custo dos transistores chaveadores, MPSA42 não suporta a corrente do circuito, esta tem sua duração inferior a 1000 horas.
Clique na imagem para aumentar
 Mesmo sendo de baixo custo estes reatores e lâmpadas, são ótimos fornecedores de material eletrônico, já que dispõe de alguns capacitores miniaturas de tensão alta, chaveadores de mais de 300V, enfim conseguir meia dúzia de componentes para fonte chaveada, e projetos que exijam componentes que trabalhem em tensões altas, pagando menos de 10 reais por isso, vale a pena sim, em caso de não se conseguir no comércio local, não é verdade?

Play PIC16F84A ou 16F628A

Placa de treinamento para micro controladores de 18 pinos PIC16F84A ou 16F628A, contém, display de 7 segmentos catodo comum, 8 leds com jumper de seleção entre o display e os leds, 3 leds extras para indicação de função, 1 drive de controle de carga para lâmpada de filamento ou LED branco, selecionável por jumper.


1 botão de Reset, 4 botões nos PORT "RA", conector P4 para fonte externa, regulador interno de 5V, conector ISP de conexão com qualquer gravador de PIC, o básico de uma protoboard de treinamento físico, para treinar o comando de Port do PIC, PWM, seleção de rotinas, multiplexação de Leds etc.

"Nota do autor:


Placa laboratório proposto pelo autor do livro "Desbravando o PIC - Ampliado e atualizado PIC16F628A" por David José de Souza.

A placa servirá para os treinamentos e projetos presentes no livro, e também é possível utilizar outros PIC de 18 pinos assim aumentando o leque de experimentos.

O diagrama elétrico da placa se encontra na página 263 do livro descrito acima, que por direitos autorais não posso colocá-lo no tópico. Aos interessados sugiro a aquisição do livro ou veja se consegue com alguém o diagrama.

O restante é montar e colocar as ideias e treinos em prática, uma Board bem simples, mas com periféricos que fazem com que ela sirva desde simples comando de LEDs a multiplexagem de display. (foi acrescentado por mim o conector P4 e a parte da fonte regulada de 5V).


Se gostou comente ai!