segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Latinha!

Hoje (18/01/20) se tornou muito comum o uso dessa esponja embora tenha inflacionado muito seu preço.



A proposta era acomodar a espoja metálica de limpeza, dentro de um recipiente, que fosse prático para limpar posteriormente e que proporcionasse um peso ideal para que não ficasse tombando encima da mesa quando fosse limpar a ponta do soldador.
   Tinha em mente uma latinha de talco pequena quadradinha ou cilíndrica, baixa pois já conta com o buraco da tampa de saída do talco, uma vez removendo ela, já com a borda chanfrada, é só ter o trabalho de acomodar a esponja metálica em seu interior.
   Mas como nunca achamos o que procuramos, dei de frente com a latinha de manteiga, isso mesmo aquela manteiga do potinho laranja, pois ela tem uma versão de 200g do produto e vem com uma tampinha de lata, bom juntei duas coisas úteis em uma só, pois teria que comer a manteiga para usar a lata posteriormente, uma boa desculpa para a patroa, já que sempre ouvia, que “manteiga cara!”
A seguir as fotos ilustrando o quanto é simples de fazer o suporte da espoja metálica para limpar a ponta do soldador.
Na foto ao lado podemos notar que há uma rebarba do rasgo que o abridor de lata fez na latinha, mas isso não seria tão bom quanto fosse pensado pois isso ajudará a segurar a esponja dentro da lata.
Sobre a esponja metálica; é bem fácil de encontrar em qualquer mercado na seção de produtos de limpeza, esta que usamos são molinhas de latão, são tão finas que não agridem a ponteira do soldador, mas faz o seu papel que é limpar aquela crosta de fluxo de solda da ponteira.

Na foto ao lado o pacotinho, é bem pequena e na latinha, para enchê-la será preciso 3 unidades da esponja metálica.
Dando sequência nas fotos é hora de abrir um buraco (janelinha)por onde a espoja ficará aparecendo, um diâmetro suficiente para que possamos passar e espetar a ponta do soldador, e conforme for grudando estanho (latão segura a solda derretida), mas basta depois ir virando a espoja e ou limpando o excesso de sujeira que ficar no interior da latinha.
A vantagem da lata ser de latão você verá na hora de cortar a tampa, fizemos vários furos com uma broca de metal e depois cortamos as ligações com o alicate de corte, com o qual também cortamos os reparos da abertura da tampa.


Após fazer abertura na tampa, basta ajeitar a espoja(s) no interior da lata, moldando-a de tal maneira que não fique escapando as pontas das molinhas da esponja metálica, tem que ficar firme, e bem juntinha para melhor limpar ao inserirmos a ponta do soldador na esponja metálica.
A lata e a tampa tem algumas ranhuras nas laterais ao qual vai segurar a tampa (a dica é escolher na 
hora da compra no supermercado a lata que tem a tampinha mais justa) também pode-se fixar a tampa com cola de silicone quente ou qualquer outra cola que vá fazer o papel de segurar a tampa, sem bem que não há a necessidade.

Outra opção também seria de pintar a latinha com tinta metálica, mas eu particularmente não me importo com a pintura da lata de manteiga, uma vez que a idéia também é de reciclar o material então nada mais justo que manter a pintura original, lhes garanto que vão comentar sobre sua lata de manteiga, bem ou mau, já esta em uso a um bom tempo.

Bom pessoal espero que gostem da sugestão desse maravilhoso suporte de esponja para limpeza da ponta do soldador, e aproveitando é claro da nova configuração da página de nossa loja virtual que agora conta com essa ferramenta bacana de produzir textos com as imagens flutuantes, lembrando páginas de revista. (a bateria de 9V é mero ponto de referencia de tamanho)
É isso ai, bom aproveito e aproveite a manteiga no café da manhã, pois terá um sabor especial!
Márcio R. Ortolan

Dispenser tipo pincel

Dispenser para líquidos diversos.


Neste artigo trataremos de mais uma utilidade para a bancada e ao mesmo tempo reaproveitando e reciclando.
Comecemos pelo principal que é o recipiente que armazenara o líquido que iremos utilizar, e para isso é bom escolher um vasilhame que seja resistente, pois nada dará certo se utilizarmos um frasco de plástico que não suporte álcool por exemplo, vai derreter quando em contato com o produto que é parte e ou solvente de sua composição, para nosso exemplar empregamos um frasco de cola de isopor, pois é maleável, pequeno e resiste a soluções solventes e alcalinas.
Notem que o frasco escolhido tem um bico aplicador longo, ao qual é o interessante, pois precisamos de algo que tenha uma certa precisão na hora de aplicar o produto (utilizo muito com fluxos líquidos). Mas outros fluxos podem ser utilizamos desde que se tenha os diluídos e ou em forma de creme.
Para as cerdas do bico do dispenser utilizei cerdas de pincel mesmo, aquela trincha de limpeza, com aquelas cerdas laterais rebeldes, use elas mesmo, pois serviram para algo útil nessa aplicação.
Após cortarmos a quantidade necessária, que caiba dentro do firo do bico de plástico do bico dosador, basta fazer um feixe de cerdas enrolando um arame de 1 milímetro apenas para manter as cerdas presas. Acerta algumas pontas pois iremos introduzi-las por dentro do bico do aplicador, para ajudar basta torcer o feixe de cerdas e assim que aparecer as primeiras na ponta do bico de plástico continuar a puxar, mas lembre-se de continuar a torcer e puxar, isso fará com que todas as cerdas passem através do furo do bico de plástico.
Uma vez feito o procedimento de inserir as cerdas no bico, será necessário aparar e dar formado ao "pincel" ao qual servirá como tampa e ao mesmo tempo conduzir o líquido por capilaridade, não importa se tiver colocado muitas cerdas, o líquido fluirá perfeitamente, e com mais cerdas evitará de escorregar para dentro do frasco quando apertarmos no uso.

Quanto mais cerdas tiver o chumaço, mais firme ficará o "pincel" porém se o líquido for espesso demais, irá dificultar o escoamento do líquido, nada que alguns testes não resultem em algo eficaz.
A direita temos o bico do dispenser já aparado e pronto para ser utilizado e nesta ultima imagem o nosso dispenser finalizado.
O uso do dispenser, é indicado por soltar uma quantidade menor de líquido do que o bico de plástico do recipiente, de álcool, fluxos e outros solventes que temos na bancada, e a escolha de um frasco menor, se deu pelo manuseio mais prático e eficaz do que com um frasco de 100ml nas mãos, os estabanados de plantão que o diga isso, não é.
Muitos vão perguntar sobre a tampinha do bico, o que posso dizer é que se o frasco utilizado tiver uma tampinha e a altura das cerdas após cortadas, couberem dentro, pode se utilizar sim, mas mesmo ficando em aberto não há a evaporação significante e ou derramamento se o frasco virar, por as cerdas estando juntas e firme, o líquido não flui através delas.
Bom pessoal esse foi mais um "dicas e guias" da semana e até a próxima.
  Fotos e texto; Márcio R. Ortolan

Caixa de brocas

Caixa de brocas


Nem sempre temos uma caixa adequada e ou não é boa ideia ficar andado para baixo e para cima com todas as brocas que temos na bancada

 E ainda mais complicado se for brocas HS de metal duro, pois basta olhar feio para as mais finas que se quebram facilmente.

Mas com simples materiais podemos fazer algo que fique prático e funcional, e reciclar materiais é uma boa ideia, uma vez que a matéria prima utilizada iria diretamente para o lixo.
A caixa de cotonetes, tanto com uma tampa de pressão e ou esta que fora utilizada, que conta com uma uma abertura na diagonal, facilitando retirar as brocas de dentro.

Já a espuma utilizada, é chamada de 'espuma plástica' muito utilizada em embalagens de eletrônicos, é bem mais espessa que o isopor e ou a espuma tradicional que conhecemos. Para fixar as brocas dentro do potinho é só recortar um pedaço da espuma plástica de tal modo que fique bem firme e não solte fácil, já o local das brocas foram feitas, apenas furando aonde cada broca iria ficar com um chave Philips de 3mm de espessura.

Há outras caixa plásticas de acrílico, tipo porta-jóias, estojos plástico de equipamento de aerógrafos e ou qualquer outro que possua uma tampa e uma distância boa entre ela para que nada possa chegar até as pontas das brocas, e quando as mesmas estão presas na espuma, não soltaram mesmo que o pote caia e sofra algum solavanco, ficando apenas o cuidado em retirar e colocar as brocas na caixa (pote) novamente.

É bom fazer a identificação das brocas, escrevendo com caneta de retroprojetor ao lado da broca, nosso exemplo deixamos um espaço que coube o polegar e o indicador dentro do pote, sem que corro o risco de esbarrar em outra broca.
Na próxima vez que for ao supermercado, ao se deparar com os potinhos de cotonetes (leia-se 'hastes flexíveis) os verá de outra forma agora rs.

É como sempre falo para alguns colegas, existe uma enorme variedade de embalagens plásticas no mercado que são feitas para prover segurança e ou acondicionar tal produto, muito bem boladas e pensadas. Cabe a nós darmos outra utilidade a estas embalagens (nada contra os potinhos de margarina, desde que os lavem antes de reutilizar). 

Abraço a todos e tenham ótimas ideias.

Pasta de solda


Olá, você utiliza pasta de solda? 
Sim pasta de solda, aquela destinada a eletrônica e soldagem de componentes eletrônicos, sendo que a mesma necessita de uma limpeza posterior, pois esta não é no-clean, mas pelo custo de R$ 5,00 por 50g não podemos esperar muito né!
A pasta de solda que pegamos como exemplo é a do fabricante “IMPLASTEC” com o nome de SOLDATEC 50g, e o outro produto que iremos explicar mais abaixo a dica de como melhorar a pasta é o FLUXO PASTOSO RMA230 do fabricante COBIX a um custo médio ai de uns R$20,00 10g, do mesmo gênero, que precisa de uma limpeza depois das soldas feitas. 

Resolvi fazer este experimento, após fazer uma visita a uma empresa de fabricação de PCI que também realizam a montagem dos equipamentos e não só as placas, e conversando com o químico responsável de empresa sobre facilidades que podemos utilizar na hora das montagens, placas oxidadas e coisas do gênero, vi que utilizava na linha de montagem uma pasta feita de breu, basicamente a mesma solução de breu que a maioria dos técnicos de eletrônica conhece (breu moído e dissolvido em álcool isopropílico) e curioso perguntei o porquê de se utilizar algo tão rudimentar em tempos que temos a um custo baixo pastas e fluxos para auxiliar a soldagem
Eis que a resposta fora bem curta ‘baixo custo e eficácia’ mas entre parênteses foi justificado que, como as placas a serem montadas acabam de ser produzidas e passaram por diversos descontaminantes e desoxidantes do cobre a solda tem uma boa aderência, e o breu é o suficiente para uma boa soldagem, e que após a limpeza podem ser feita com solvente leves que iram apenas remover o breu queimado.
Então pensei, tem lógico o que fora dito (em pensamento disse; ô povo mão de vaca!) nós que utilizamos fluxo pastoso nas montagens ou reparos, somos esbanjadores, pois utilizamos produtos caros (risos), sem mais delongas vamos a receita, só que antes um pequena dica para aqueles que apenas utilizam a pasta de solda e que nos dias frios a mesma tende a se solidificar; Basta homogeneizar, aerar a pasta, assim ela ai ficar parecendo um creme e será mais pratico seu manuseio e aplicação nos pontos a serem soldados. Para melhorar a pasta de solda (não que ela seja ruim, nada disso, digo vamos unir dois itens de baixo custo que funcionam para tornar um único produto que nos proporcione um resultado mais eficaz), para isso iremos após homogeneizar a pasta de solda adicionar as 10g de fluxo RMA230 e misturar bem. Assim teremos o fluxo RMA230 que ele sozinho já é melhor que a pastas e outros líquidos auxiliares de soldagem, só que muitos acham caríssima utilizar apenas eles, pois 10g de fluxo vai embora bem rápido, assim nossa boa e velha pasta de solda dá uma mascarada n resultado e temos um total de 60g de pasta de solda potencializada com fluxo pastoso, assim agora temos esta pasta de solda é melhor que as outras (risos).
O resultado é um creme mais viscoso, bem mais pratico de se aplicar e sempre que coagular, é só misturar para que fique cremoso novamente, não é a mesma coisa que o fluxo pastoso sozinho, mas para quem quer quantidade diante ao fluxo de trabalho na bancada, vai ajudar bem.
A aplicação pode ser feita com seringa apropriada ou simplesmente um pincel pequeno (eu particularmente prefiro o pincel, ficar pressionando seringa chega uma hora que se torna cansativo fazer isso, no caso de montagens longas ou em série) notem que após adicionar um pouco de solda em pasta a mistura, a mesmo ficará com uma tonalidade acinzentada, mas ao aplicar é pouca coisa mais escura que o fluxo pastoso RMA devido a oxidação com o ar.
Agora falaremos sobre a limpeza, muito devem se perguntar; ‘mas essa mistura não vai conduzir’, por ter partes de solda em pasta, digo que não, mas é bom evitar, não saberemos a quantidade de pasta em solda que poderá adicionar e vossas misturas. Na prática fui observando que aplicando a pasta apenas nos pads ou terminais, após a solda quase não restam resíduos de solda em pasta, pois a quantidade é bem pouca em relação a quantidade de pasta e fluxo.
Para a limpeza, sempre utilizo solventes que não agridem as tintas utilizadas na confecção das PCIs, que são à base de derivados de acetona ou algo assim, então nada como utilizar solventes leves como ‘Água Raiz’ ou ‘Removedor sem cheiro’ e até mesmo óleo de banana (meu dispenser de limpeza sempre tem uma mistura de uma parte de água raiz, uma parte de removedor sem cheiro e uma pitada de óleo de banana) a limpeza deve ser rápida e, pois estes solventes limparam facilmente a pasta misturada com fluxo RMA230.
Este resultado obteve aos longos dos anos montando equipamento e placas, e conforme vão aparecendo obstáculos na execução das soldagens, é necessário pesquisar e ir a campo atrás de soluções que estão ao alcance (digo supermercado, casas de ferragens, produtos de limpeza, estabelecimentos que há em toda cidade) e aplicá-las no decorrer das tarefas diárias.
Boas montagens e soldagens!!!

Márcio R. Ortolan

Fonte de 0V à 30V por 3A

O coração da fonte "LM350"

O LM350 é um regulador ajustável de três terminais, capaz de manejar uma demanda de corrente da ordem de 3A, mantendo a tensão e a corrente fixa com uma pequena variação da ordem de 1%, tendo a faixa de ajuste da tensão desde 1,2V (tensão de referencia interna) á 33V , sendo que para este máximo valor de saída, a tensão de entrada deverá corresponder a mais 2.5V suportando os 35V de tensão não regulada.

Utilizamos o datasheet do fabricante ON semicontuctor como base de nosso projeto para esta fonte, simples e eficiente, abaixo iremos descrever algumas informações sobre o LM350 e de como utilizá-lo, assim como obter o máximo de suas características, para uma fonte de bancada (foto da placa montada com LM317).


                                          

Este integrado também conta com proteção térmica que vai desde reduzir a corrente e corta a tensão de saída se a temperatura ultrapassar os 125°C, se bem que qualquer temperatura acima de 50°C irá começar a bagunçar a regulagem da tensão, fazendo com que o valor fique oscilando, portanto deve-se usa rum dissipador compatível, que dissipe pelo menos 100W (algo entorno de 12x12x5cm).

Sobre o ajuste da tensão de saída, vale a fórmula “Vout= 1.25v*1+R2/R1+IadjrR2” sendo que a corrente de ajuste de R2 é algo entorno de 10mA e pode perfeita perfeitamente ficar fora da fórmula, ficando “Vout= 1.25V* 1+R2/R1”, é comum usar valores de R1 de 240 Ohms, porém este resistor permite um valor mínimo de 75 Ohms, onde obtivemos o máximo de corrente do regulador, isso aumenta a corrente de ajuste de R2 em 3 vezes ficando aproximadamente 30mA, o que não e prejudicial ao uso de um potenciômetro comum, utilizado no lugar de R2.

Este potenciômetro também foge a regra, porque mesmo sob extensos caçulos, sempre optamos por um valor de 5K Ohms linear, até mesmo um valor de 10K Ohms irá funcionar perfeitamente, apenas lembrando (https://marcio-ortolan-eletronica.blogspot.com) que quanto maior o valor da resistência menor será o ângulo de ajuste ao girar o eixo do potenciômetro o que vai dificultar um ajuste preciso, para resolver este impasse, podemos lançar a mão o uso de outro potenciômetro que tenha um ângulo menor (um valor ôhmico menor) ao qual resultará em apenas décimos de volt na saída do regulador.

Ligações em série e paralelo de potenciômetros, em paralelo são utilizados em casos específicos e 


resultam em um valor ôhmico da metade do valor original, bastando para isso que utilizemos um resistor fixo de mesmo valor em paralelo com os terminais das extremidades do potenciômetro, utilizar um valor diferente da do potenciômetro resultará em um valor não linear (nem usável), pois o valor quando o eixo estiver ao centro será a metade, e quando em qualquer uma das extremidades um valor de 75% do valor total, sinceramente nunca vi utilidade para isso, assim se for, por exemplo, precisar de um potenciômetro de 5K ohms e só tiver na gaveta um de 10K ohms, basta agregar ao terminais laterais uma resistor de 10k ohms, para que se tenha o valor da metade do valor original, que vai funcionar corretamente.

Já para uma ligação em série, podemos ligar um potenciômetro ao outro, sempre um das extremidades ao centro do outro, o que formam um único resistor com duas partes moveis, e no caso de nosso regulador, podemos utilizar um potenciômetro de 5K e em série outro potenciômetro de 1K, o que nos proporciona um ajuste fino a tensão de saída de nosso regulador, valores menos de 100 á 500 ohms resulta em ajustar os décimos de volt(https://marcio-ortolan-eletronica.blogspot.com), pode ser útil quando se deseja ajustar precisamente a tensão de saída, mas irá ficar dispendioso, a quantidade de giros (se usado potenciômetro multi-volta) ou exigir um giro maior para subir ou descer algo menor que 1 volt.



Muitos acabam por ignorar o uso deste regulador pelo simples fato de ter o mínimo de tensão de saída de 1.2V, mas a maioria nunca vai usar tensões menores que esta, mas nem tudo está perdido, uma solução e pouco adotam, é mudar a referencia o negativo (GND, massa etc) do componente da tensão de referencia para uma tensão negativa, normalmente se utiliza um valor igual ao do de referencia interna do integrado, assim quando o valor do R2 for zero, teremos uma tensão, não mais de 1.25V e sim -1.2V, mas em nossa saída teremos zero volt, ou algo próximo disso (o circuito abaixo utiliza fonte chaveada de impressora de 33V, já retificada e filtrada).



Para finalizar as características do regulador LM350, que compreende na maioria delas, as mesmas que o outro regulador da família LM317, que são imunes a ruídos externos, menor ripple na tensão de saída, exige menor filtro na saída, proteção eficiente contra curto-circuito (curtos acidentais – se ficar com os fios curto-circuitados vai queimar tudo), mas tem uma observação quanto à associação em paralelo dos reguladores, alguns fabricantes não sugerem associações em paralelo, sem bem que, 3 Amperes dá e sobra para alimentar muito dos equipamentos que passam por nossa bancada.

Adesivo termico caseiro

Não é novidade, mas fizemos os testes e tiramos nossas conclusões, as medidas e algumas informações foram baseadas em testes de outras pessoas, nessa primeira parte dos vídeos mostramos a mistura e focamos no quanto a cola Araldite depois de misturada com os produtos auxiliares de condução de calor, para ver o quanto ela seria degradada, o primeiro teste utilizamos Araldite 10 minutos e pasta de cobre, nas proporções 1:1:1 (1 parte de Araldite vermelha + 1 parte de Araldite amarela + 1 parte de pasta de cobre).


Para segunda parte do vídeo mostraremos o resultado da mistura na proporção 1:1:2 utilizando pasta térmica comum, aonde veremos a resistência mecânica, uma vez que a pasta térmica por ser oleosa não se mistura muito bem com a cola.



Suporte para ferro de solda

Nunca me dei bem com suporte de soldadores feitos de arame, aquela bendita mola que causava acidente até hoje tenho marcas daquilo nos braços, era só se descuidar e era uma sapecada só e ganhava-se uma tatuagem instantânea de código de barras (no caso de molas), tanto que abandonei de vez soldadores comuns e passei a utilizar estações de soldagem, uma pela vantagem de serem isoladas e você trabalhar com a temperatura ideal, os soldadores pesam pouco mais que 100g, bom isso não vem ao caso no momento.



Essa ideia surgiu diante o impasse de quando temos que trocar partes dos soldadores, eles não mais se encaixam corretamente em seus suportes, o que causa certo desconforto e acidente como caírem do suporte, encaixar errado e o soldador encostar-se às laterais do suporte de plástico e por ai vai.



Como tenho vários exemplares, me deparei com o suporte do soldador da TOYO que tem uma peça de cerâmica, aonde o soldador encaixa bem justo, o suficiente para ser colocado e retirado sem maiores problemas, e a partir disso, já imaginava um isolador cerâmico desses de fios elétricos utilizado em casas antigas e em poste de iluminação, algo que seria do tamanho de uma tampinha de garrafa pet com um furo central, aonde pode-se inserir o corpo do soldador e bolar uma “mola” para segurar a peça de cerâmica e estava feito meu suporte, mas como não procurei muito, me deparei com o exemplar da foto acima, foi algo entorno de 3 reais a peça com dois isolantes cerâmicos.



Serve até como suporte “terceira mão” quando se necessitar soldar algo e que precise das duas mãos já que a peça é bem pesadinha, o suficiente para segurar o soldador e não tombar. O diâmetro do furo é de 12 mm, sendo que o do corpo do soldador das estações 936 e outras do mesmo tipo têm o diâmetro de 8,5mm e o bacana é que o diâmetro da porca que segura o corpo metálico do soldador é de 12 mm, não chega a encaixar todo mais o suficiente para que fique alinhado e o corpo do soldador não encoste nas laterais, existem vários tamanhos da peça de cerâmica e diâmetros dos furos, então é bom tomar as medidas do seu soldador antes de ir a campo em busca do material. A fixação da peça fora feito com Araldite 10 minutos e ficou em um ângulo perfeito sobre o próprio suporte original.




Notem na foto acima que o furo do anel de alumínio original não segura o soldador e sempre ele se solta e tende a encostar, nas laterais por dentro, causando a queima do plástico do suporte e já com a peça de cerâmica por mais que tenha contato com parte do corpo do soldador, não chega a esquentar muito, uma vez que soldadores de estação de soldagem agulha ou de retrabalho de SMDs, raramente se utilizam temperaturas acima de 350°C, pode não ter ficado uma belezura, mas que resolveu um problema chatinho da bancada ah! se resolveu...


Por hora é só e até a próxima pessoas da eletrônica :)
Márcio R. Ortolan

ESR Meter 150Khz

Medidor de E.S.R

Circuito clássico de medidor de esr analógico, circuito baseado no CI, SN74HC14N, constituído basicamente de um oscilador de 150Khz, buffer, comparador e amplificador retificador. O máximo de alcance é de 75 Ohms aproximadamente e valores abaixo de 1 ohms teremos uma certa dificuldade em ler a posição do ponteiro do galvanômetro, pois o espaço utilizado na escala é muito pequeno, o que dificulta distinguir pequenos valores.


Algumas considerações a serem levadas em conta:

Para testar se o galvanômetro está com as molas ruins, curto-circuite as ponteiras do aparelho e ajuste para zero na escala, em seguida dê pequenos toques com os dedos na lateral da caixa do multímetro, esse procedimento vai fazer a agulha se desloque para ambos os lados e no final deverá retornar aonde estava ajustado.


Exemplo de uma placa montada - lado de cima - componente comum

Caso atrase ou adiante uma das molas estão ruins, causando o desbalanceamento do peso do ponteiro que passa a ser alterado por força externa do movimento que fazemos na caixa, a única solução é trocar o galvanômetro nesse caso, por isso é bom termos um aparelho de bobina móvel sobressalente ou testar na hora de comprar, pois a qualidade desses multímetros está muito baixa.

- Sensibilidade do galvanômetro (os mais rápidos tendem a dar um solavanco na agulha e os mais lentos podem nos dar a impressão de que o ponteiro está parado, porém ainda está se movendo)

Havendo o deslocamento, com o tempo de uso a fim de equilibrar a velocidade do movimento da agulha, deve-se aumentar o capacitor de 100nF em paralelo com o galvanômetro para 1uF (capacitor SMD próximo dos fios de ligação na placa), pode ser até mesmo um capacitor eletrolítico de 1uF or 16V, respeitando a polaridade do galvanômetro e pode ser fixado nos próprios terminais do galvanômetro.


Exemplo de uma placa montada - lado de baixo - SMD
- Qualidade do potenciômetro de ajuste externo (a baixa qualidade dele, faz com que ajustes minuciosos, algo impossível de se ajustar)

A placa do medidor de ESR 150KHz tem um trimpot de 20K multivoltas (15 voltas) que fica em série com o potenciômetro externo da caixa do multímetro, uma solução para esse problema seria, remover o potenciômetro externo, retirar o trimpot de precisão da placa e fixá-lo a caixa no lugar do externo e adaptar o knob externo ao eixo do trimpot.

Este procedimento daria ao técnico uma precisão maior ao ajuste de zero e melhoraria o problema de falhar e deslocar também o ponteiro, para mais e para menos.

- Variação no valor da leitura se comparado com outro aparelhos.

Essa variação da posição do ponteiro em relação a escala numérica do painel, se dá devido ao posicionamento da escala quando montado o painel, portanto muito cuidado na hora de colar a etiqueta da escala do painel, sempre colar ela alinhada encima da original do multímetro.